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Home História

Os sessenta anos do nefasto golpe militar e sua herança maldita sempre têm que ser lembrados

31 de março de 2024
in História, Nacional
Em uma foto preto e branco de 1964, um soldado aponta para uma estudante, mandando-a seguir para outro lado.
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Em final de fevereiro, Lula declarou que o Golpe de 1964 é uma parte da história e não quer “remoer” suas consequências, pois isso “faz parte do passado” e “quer tocar o país para frente”. Chega a ser impressionante como Lula dissocia tudo que aconteceu em 08 de janeiro de 2023 com a herança deixada pelo Golpe cívico-militar de 1964.

Bolsonaro e outros golpistas como o general Braga Netto, o coronel Mauro Cid e outros oficiais foram formados nas escolas militares ainda no período da Ditadura. E ainda seguem defendendo Golpe e tudo que aconteceu nesse período.

Fora isso, Lula rasga sua própria história no Sindicato de São Bernardo e Diadema quando presidia com intervenções nas greves metalúrgicas de 1979 e 1980, quando ficou preso por 31 dias e enquadrado na famigerada Lei de Segurança Nacional (entulho autoritário da Ditadura que segue produzindo efeitos) e quando, inclusive, foi condenado a três anos e seis meses de prisão.

Registre-se que o sanguinário Regime Militar brasileiro, que Lula tenta “passar pano”, prendeu e torturou milhares de pessoas. Além disso, outras tantas foram acusadas, perseguidas, quatro foram condenações à pena de morte, banidas, cassadas e exiladas.

Em relação aos mortos e desaparecidos, segundo a Comissão Nacional da Verdade, 191 brasileiros que resistiram à Ditadura foram mortos, 210 estão até hoje desaparecidos, sendo localizados apenas 33 corpos, totalizando 434 mortos e desaparecidos. Nessa conta, não estão os 8350 indígenas mortos entre 1964 e 1984 e os camponeses também assassinados durante o Regime Militar.

Além dos crimes praticados contra a humanidade, a Ditadura apoiou e financiou os Golpes Militares no Uruguai e no Chile, em 1973, na Argentina em 1976, foi fundamental na criação da Operação Condor, que foi uma grande articulação criminosa das Ditaduras na América do Sul. Essa Operação envolveu militares brasileiros, chilenos, uruguaios, argentinos, paraguaios e bolivianos para perseguir, prender, torturar e até prender opositores das Ditaduras.

Em resumo: as Forças Armadas brasileiras, que sempre tiveram as mãos manchadas do sangue do povo pobre e trabalhador do nosso país, agiram como preposto e “testa de ferro” do imperialismo na América do Sul, ajudando a implantar Regimes de Exceção no Cone Sul, que vitimaram nossos irmãos latino-americanos.

Empresas e empresários apoiaram o golpe

Por trás dessa ação assassina estão os interesses dos grandes bancos estrangeiros e nacionais e a sanha por lucro das grandes corporações internacionais e brasileiras. Foram muitas empresas e empresários que financiaram o Golpe, todo o aparato repressivo e de tortura. Bancos, multinacionais (como Volkswagen), empresas nacionais (como Ultragaz) meios de comunicação (como Globo, Bandeirantes, Silvio Santos, Folha de São Paulo) e empresários que doaram milhões de dólares para formar centros clandestinos de prisão e tortura.

Em troca essas empresas, bancos, imperialistas e FMI ganharam muito dinheiro com a Ditadura. Por isso, a apoiaram. Uma das inúmeras consequências foi a dívida externa brasileira que até hoje arranca nosso dinheiro (e de outros países) através do sistema financeira internacional. As consequências que ainda sofremos e os “dentes de vampiro” do sistema financeiro e das grandes corporações ficaram cravados nas jugulares das economias dependentes da América do Sul. E isso vemos na sangria de recursos cada vez maior para pagamento da impagável e imoral dessa Dívida Pública.

Em resumo: Lula acredita na utopia reacionária de que, ao não falar do Golpe Militar de 1964, as Forças Armadas contrariem a natureza golpista dessa força repressiva. A mesma utopia reacionária teve o PCB e alguns trabalhadores que acreditaram nos militares legalistas no governo de João Goulart, em 1964. Fez Salvador Allende do Partido Socialista do Chile, em 1973, chamar para o interior do seu governo o genocida general Augusto Pinochet.

A História foi imperdoável com esse tipo de erro político. É necessário lembrar o legado deixado pela história de nosso país e de nosso continente pois as Forças Armadas estão aí para dar garantias ao

Estado burguês, para melhor servir a classe burguesa, intermediar as disputas de suas frações e se voltar, quando necessário, contra as classes exploradas.

Ao invés de alimentar ilusões no bom comportamento da alta cúpula das Forças Armadas Brasileiras, inimiga histórica dos trabalhadores, Lula e a “dita” esquerda que o acompanha, inclusive PSOL, deveriam estimular a organização da soldadesca por direitos à sindicalização e reivindicação salarial, movimento que se iniciou em 1963/64, com o movimento dos sargentos, dos marinheiros e dos fuzileiros navais, mas que acabou trucidado com o Golpe.

Infelizmente, essas bandeiras foram abandonadas pela esquerda institucional ao longo de mais de três décadas, pois passou a tentar agradar a cúpula dos milicos. Mas, essas bandeiras continuam aí e foram sendo apropriadas pela extrema-direita, que se constituiu como a porta-voz desses interesses ao longo do tempo e o então capitão Jair Bolsonaro só ganhou notoriedade, em 1987, como líder sindical informal dos segmentos mais rebaixados das Forças Armadas. Enfim, deu no que deu, e a Ditadura Militar e continua dando terríveis exemplos no nosso cotidiano.

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