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Home Nacional

A COP-30, como as demais, só vai adiar a confirmação do fracasso capitalista em lidar com a natureza

14 de novembro de 2025
in Nacional, Sem categoria
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A COP-30 (a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas)  ocorre em Belém neste mês de novembro e não passa de uma declaração da incompetência desses governos e países, pois efetivamente não enfrentam os diversos problemas ambientais no mundo. Já são 30 dessas conferências e cada uma delas serviu para marcar outra e estabelecer novos prazos para as metas que não foram cumpridas. Famoso “empurrar coma barriga”.

Desfilam pela COP-30 vários presidentes e primeiros-ministros da França, Portugal, Turquia e outras dezenas de países. Vimos também centenas de lobistas de petrolíferas e do agro circulando confortavelmente e povos originários sendo reprimidos por uma justo protesto. Nenhum destes senhores do aquecimento tem alguma proposta que possa solucionar o colapso ambiental no qual mergulharam o planeta  a razão é simples: o capitalismo depende de produzir em larga escala para lucrar, é a lógica desse sistema. Então, não importam os rios, os oceanos, florestas, nem as formas de vida.

O capitalista que lucra com a madeira vai desmatar, o que lucra com ouro e outros minérios vai poluir a terra e os rios, aquele que lucra com carro não se importa com a poluição, e assim vai.  Se a destruição do planeta está diretamente associada ao sistema do capital, como governos burgueses vão parar a destruição? Impossível.

 

Lula libera petróleo na Foz do Amazonas, não enfrenta o negócio, mas faz discurso…

O governo Lula tem feito todo um esforço para aparecer como o grande defensor do meio ambiente, mas esse esforço tem pés de barro, pois seu governo não tem nem mesmo uma política de mediação aos problemas ambientais (já que, por ser um governo burguês, não vai enfrentar). E por isso adota posicionamentos dúbios, ora diz defender, ora aprova medidas danosas ao meio ambiente.

Entre muitas situações, destacamos duas que o governo mostra bem ser dúbio em relação aos problemas ambientais: a extração de petróleo na Margem equatorial do Amazonas e o agronegócio.

As fontes minerais de energia – especialmente o petróleo, o gás natural e o carvão- estão entre as mais poluentes e com vários riscos para a natureza, seja na extração ou no consumo. Os combustíveis fósseis são responsáveis por 70% dos gases que aquecem o planeta.

E mesmo com essa verdade inquestionável, após pressão dos grupos econômicos, o governo Lula pressionou o IBAMA para liberar a Petrobras a perfuração de um poço em busca de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas (região de extrema sensibilidade ambiental e riquíssima em biodiversidade). Os cientistas e os técnicos do IBAMA perderam para os interesses das empresas petrolíferas.

O agronegócio, mesmo com forte oposição ao governo, é bastante beneficiado por Lula 3, especialmente no financiamento das safras e máquinas agrícolas com juros baixos. Sem fiscalização e controle efetivo, o agronegócio é um grande predador da natureza. Esse setor está por trás do desmatamento, das constantes ameaças ao pantanal, cerrado e região amazônica e poluição das águas com a agressiva utilização de agrotóxicos de fertilizantes químicos.

Segundo estudos, em 2022, as queimadas e o desmatamento, largamente utilizadas pelo agronegócio, foram responsáveis por 48% das emissões de gases do efeito estufa do país e a utilização da pecuária foi de 27%, ou seja, esse modelo agrário brasileiro é super prejudicial ao meio ambiente brasileiro.

Nos dois casos, bem diferente do discurso, Lula “deixa rolar” as ameaças ao meio ambiente.

A defesa do meio ambiente, necessariamente, é parte da luta contra o capital

Com o aprofundamento do colapso ambiental, cresce o número de pessoas preocupadas com as questões ecológicas e também surgem vários movimentos e ONG’s atuando na questão ecológica. Ainda que pese a diversidade desses movimentos, eles têm em comum – em sua maioria – não entenderem que a origem do colapso ambiental está exatamente na forma de produzir do capital que é, por sua própria natureza, incontrolável.

Não é por acaso que as propostas da maioria desses movimentos se limitam a regulações no interior do sistema produtivo capitalista, algo que tem se provado incapaz de sequer paralisar a destruição ambiental.

Também não podemos minimizar os problemas políticos e teóricos do “velho movimento operário” (dirigido pela social democracia e pelo stalinismo) formado sob o fordismo (fábrica e produção de massas) que, de certa forma, se beneficiava dessa produção de massas e, portanto, não estava habilitado para uma crítica radical ao processo produtivo capitalista. Assim, se limitou à crítica da distribuição da riqueza e, dessa forma, as consequências ambientais não eram parte de suas preocupações.

Para nós, a luta ecológica está associada à luta anticapitalista não só no sentido teórico, mas sobretudo nas propostas programáticas para a Revolução, as quais devem propor práticas para a superação do sistema do capital, “uma lógica alternativa de desenvolvimento…qualitativamente diferente da lógica produtivista do capitalismo” (Alain Bihr, em sua obra “Da grande noite à alternativa”), na qual devem ser consideradas e adotadas medidas radicais para reconstruir a relação do ser humano com a natureza.

Essas mudanças só serão possíveis com a Revolução Socialista e essa precisará superar as outras experiências pós revolucionárias anticapitalistas (como a russa) que terminaram por reproduzir a lógica produtivista capitalista em que a natureza era estranha ao produtor, ou seja, sob a forma de um trabalho alienado.

Tal transformação na Revolução exigirá, também diferente das outras experiencias, uma verdadeira democracia proletária-popular ou dos produtores associados, os maiores interessados nessa reconstituição da relação ser humano-natureza.

 

 

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