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Home Internacional

Algumas considerações sobre os ataques contra o Irã

2 de julho de 2025
in Internacional
Algumas considerações sobre os ataques contra o Irã
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Na nota anterior nós de Emancipação Socialista nos colocamos contra o bombardeio de Israel sobre o Irã e também defendemos o direito de defesa do povo iraniano. É um princípio, de ficar ao lado dos países que foram agredidos militarmente. Também destacamos que essa posição não significa estar de acordo com o governo dos Aiatolás, pelo contrário, demarcamos as críticas e nossa oposição a esse regime opressor.

Mas, há algumas questões que queremos deixar à reflexão. Tema muito complexo que exige de todos nós fugir das falsificações e parcialidades da mídia controlada pelo sionismo e compreender a fundo todos os elementos desse processo.

Quais a razões dos bombardeios contra o Irã?

O “departamento” de propaganda sionista espalha muitas mentiras pelo mundo afora. E mesmo quando se trata de fato, a notícia é divulgada parcialmente e de maneira bem superficial.

Esse método é parte da propaganda de guerra. Por exemplo, os bombardeios sobre Gaza acertaram crianças, mulheres e idosos, mas dizem que são para atacar os “terroristas do Hamas”, mas a real é que estão executando um dos maiores genocídios da história.

No caso do Irã, os argumentos foram combater o financiamento do terrorismo (argumento usado contra qualquer país que se opõe ao seu domínio) e o estágio avançado da fabricação da bomba atômica, quando o próprio serviço secreto estadunidense não confirmou.

Ou seja, as razões para a ação militar contra o Irã são outras: Uma delas é certamente fragilizar o apoio aos grupos palestinos que enfrentam a ocupação israelense e, além disso, Irã é independente politicamente dos Estados Unidos, não se alinhando aos interesses estadunidenses e nem de Israel.

O capitalismo, principalmente em sua época imperialista, procura avançar sobre o mundo para controlar fontes de riqueza, principalmente sobre os países da periferia do sistema, impulsionando processos de colonização ou mesmo pela imposição de governos aliados e submissos politicamente, como foram os inúmeros Golpes de Estado.

É um ataque aos povos e por isso, diante de qualquer tipo de domínio, todos têm o direito de defender seus territórios. Foi o que Irã fez, exercendo esse direito.

A classe trabalhadora iraniana– não outros países- precisa derrubar o governo.

O regime teocrático liderado pelos Aiatolás é inimigo da classe trabalhadora. É um regime capitalista com uma aristocracia religiosa vivendo às custas da exploração sobre a classe trabalhadora iraniana. Também é um regime opressivo, especialmente contra a população LGBT+ e as mulheres, perseguindo, prendendo, torturando e matando. Ou seja, precisa mesmo ser derrotado.

Mas, esse é um assunto da classe trabalhadora do Irã e não cabe a Israel e muito menos aos Estados Unidos, derrubar esse regime, aliás, esses regimes são tão opressores e exploradores como o Irã.

É o povo iraniano – com o apoio e solidariedades da classe trabalhadora mundial- que deve derrubar esse regime.

Desmantelamento do arsenal atômico e o direito dos demais países

Sabemos que os capitalistas disputam entre si para controlar o mercado e a apropriação da riqueza (mais-valia) produzida pelos trabalhadores. São disputas políticas e econômicas que muitas vezes avançam para o campo militar. Essas disputas já resultaram em várias guerras regionais e nas duas grandes guerras. Ou seja, quando não consegue “pelos meios políticos”, fazem guerras para controlarem territórios e venderem mais seus produtos e também extraírem riquezas naturais como matéria prima.

E nesse processo de guerras o complexo industrial militar (podemos chamar de indústria da morte) foi um dos que mais se desenvolveu, com armamento de todo tipo e de alta tecnologia, inclusive mudando o “jeito de fazer” guerras. Quem tem mais armamentos tem vantagens militares. É nesse contexto que a arma mais poderosa -a nuclear ou a bomba atômica- foi desenvolvida, dando grande vantagem para quem a possui, enfim, quem domina essa tecnologia se coloca em posição privilegiada em relação aos outros países.

Um dos argumentos de Israel e Estados Unidos era impedir o Irã desenvolver a bomba atômica. Oras, mas por que Israel e Estados Unidos podem ter armas nucleares e o Irã não pode? E mais, qual direito que os Estados Unidos e Israel têm para impedir que Irã ou outro país desenvolva armas nucleares? Nenhum!

Não pode ser que um país (ou um pequeno grupo de países) decida quem pode e quem não pode ter bombas atômicas. Não há nada democrático, é como uma ditadura global de poucos países sobre a esmagadora maioria. E a consequência é que o destino do planeta e da vida fica em mãos de um punhado de países e dos interesses econômicos.

Por isso, defendemos a destruição de todo o arsenal atômico, de todos os países. Para nós, o uso da energia nuclear deve ser limitado ao uso da ciência e serviços medicinais. No entanto, também entendemos que, enquanto os países imperialistas não concordarem em destruírem seu arsenal nuclear, todos os países têm o direito de desenvolverem suas armas atômicas. Trata-se de um direito democrático e até de equilíbrio de forças. E também trata-se da soberania de cada país.

Pelo desarmamento das potências imperialistas e desmantelamento dos arsenais de armas de destruição em massa, nucleares, químicas e biológicas!

E a paz, é possível?

Nesses momentos de tensão militar, sempre ouvimos governos, Papa, mídias, etc. falarem em paz. Até mesmo quem está despejando bombas sobre um país, fala em paz.  Nada mais falso! A paz é impossível no capitalismo, primeiro, porque é um sistema baseado na competição (é quem está mais armado consegue se impor) e, segundo, as guerras são parte importante de gerar lucro para as empresas fabricantes de armas, ou seja, é uma das bases da acumulação capitalista.

Pelos critérios dos Estados Unidos e de Israel, paz só se os povos da região aceitarem a existência do Estado israelense, o genocídio do povo palestino, as empresas multinacionais controlando o petróleo e o gás e os Estados Unidos mandando em tudo. Ou seja, não se trata de paz, mas de aceitar a dominação deles. Esse tipo de paz seria o povo palestino desistir de lutar pela recuperação de suas terras. E isso é, como se dizem, a paz dos cemitérios. Que paz é essa?

E sabemos que outra regra importante no capitalismo é que a produção de novas armas depende de guerras (a forma do consumo das armas). Dessa forma, todo o complexo industrial militar trabalha permanentemente pela eclosão de novos conflitos e guerras, que se constituem em momento para as vendas de todos os tipos de armamento.

Outro aspecto é a impossibilidade de falar em paz enquanto houver exploração sobre a classe trabalhadora e ela ocorre sobre um estado permanente de violência e massacre contra os explorados. A violência policial contra os pobres é só uma dessas formas violentas.

Estados unidos e Israel não são invencíveis

A unidade capitalista em apoio ao genocídio do povo palestino e dos vários ataques aos povos do Oriente Médio e o poderio militar das potências imperialistas e de Israel podem levar a ideia de que são invencíveis.  Não são!

Há pelo mundo um enorme movimento contra Israel e contra o que está acontecendo em Gaza e os bombardeios contra Irã. Entre tantas outras manifestações pelo mundo, na Europa são centenas de milhares nas ruas e nos Estados Unidos as ocupações nas universidades em apoio aos palestinos. Soma-se a isso a persistência e o heroísmo do povo palestino em ficar em Gaza, mesmo sob constantes bombardeios.

O poderio militar é um elemento importante, mas só ele não garante a vitória. Por isso que as mobilizações nos demais países são fundamentais para exigir dos governos locais uma posição contra Israel e Estados Unidos, não declarações, mas principalmente a ruptura das relações econômicas e assim impedir que a máquina de guerra israelense seja abastecida.

Esse é o nosso papel.

 

 

 

 

 

 

 

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