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Home Contribuição Individual

Avanço de Conflitos Bélicos em Escala Mundial

23 de junho de 2025
in Contribuição Individual
Avanço de Conflitos Bélicos em Escala Mundial
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Mônica Buarque

(professora de Sociologia e Militante da Emancipação Socialista)

A explosão da bomba de urânio em Hiroshima, em 6 de agosto de 1945, foi fundamental para dar um ponto final à 2ª Guerra Mundial. Porém, três dias depois, os Estados Unidos soltaram outra, de plutônio, na cidade de Nagazaki, situada também no inimigo Japão. Até o fim desse ano, 70 mil pessoas morreram em consequência da radiação em Nagazaki. As mortes em Hiroshima chegaram a 140 mil. População civil. Pessoas nasceram doentes ao longo dos anos depois das explosões por causa da radiação que permaneceu no meio ambiente e no corpos dos seus genitores.

O Japão assinou a rendição em 14 de agosto de 1945. As bombas atômicas serviram como grande demonstração de que os Estados Unidos poderiam destruir cidades na hora que lhes aprouvesse. E o mundo entrou em um período conhecido como Guerra Fria em que as duas superpotências imperialistas, Estados Unidos e União Soviética, fomentavam e ficavam por trás de conflitos localizados. As guerras que aconteceram envolviam a competição entre Socialismo e Capitalismo, uma disputa de ideias no período em que ocorreram a Guerra da Coreia, do Vietnã, a Revolução Cubana, a nicaraguense, o erguimento do Muro de Berlim, as ditaduras da América decorrentes de golpes de direita apoiados pelos EUA (no Brasil, na Argentina, no Chile, no Uruguai), as revoluções em Angola e Moçambique, a Guerra do Afeganistão e a Guerra do Golfo, dentre outros embates.

Além do poderio militar acumulado por EUA e URSS, a Guerra Fria se materializou na corrida espacial. Avanços de tecnologia nesta área foram resultado da competição entre os líderes dos dois blocos que dividiam o mundo. URSS mandou Yuri Gagarin para o espaço em 1961; em 1966 uma sonda soviética pousou na Lua; em 1969, o norte-americano Neil Amstrong se torna o primeiro ser humano a pisar em solo lunar.

A Guerra Fria terminou com a Queda do Muro de Berlim, em 1989 e, oficialmente, com o fim da União Soviética, em 1991. Mas a necessidade de evitar uma guerra que envolvesse diretamente as superpotências prevaleceu pelo perigo de que esta guerra começasse por onde a anterior terminou: com explosão nuclear capaz e de decretar o fim da humanidade.

Países com bombas atômicas

Enquanto os Estados Unidos desenvolviam sua tecnologia atômica, esconderam isso de Stalin, o líder da URSS. Todos os países vencedores da Segunda Guerra Mundial, porém, possuem bomba atômica: Estados Unidos, Rússia (ex-União Soviética), Reino Unido, França e China. Eles possuem grande parte do arsenal de armas nucleares conhecidas do mundo, fazem parte do Conselho de Segurança da ONU e assinam o Tratado de Não-Proliferação Nuclear.

A União Soviética detonou sua bomba atômica de plutônio em 29 de agosto de 1949, em uma região próxima ao Cazaquistão. Com o fim da URSS, algumas das suas antigas repúblicas, apesar de terem se tornado países pobres, detêm armas nucleares.

Israel foi o 6º país a desenvolver bomba atômica. Atualmente, sabe-se que Índia, Paquistão e Coreia do Norte também possuem bombas nucleares.

O Irã está fazendo enriquecimento de urânio, segundo dados oficiais, a 63%. Ele admite que o faz para fins civis, como a geração de energia e tratamentos de câncer. Para chegar a desenvolver uma bomba atômica é preciso atingir 90% de enriquecimento.

Há um grande empenho por parte dos EUA em impedir um programa nuclear no país persa. Já o Estado ilegítimo de Israel, que nega ter armas nucleares, considera que o desenvolvimento nuclear do Irã só pode ter um objetivo: destruí-lo.

Indícios de uma guerra de proporção mundial

Em fevereiro de 2022, a Rússia invadiu a Ucrânia. Era o ascenso de uma disputa por territórios que já durava oito anos. Ter uma potência atômica envolvida diretamente em um conflito militar acendeu os holofotes do mundo para uma mudança de patamar no acordo tácito de, mesmo com o fim da Guerra Fria e do Socialismo Real, não haver enfrentamento direto entre potências super armadas.

A Guerra do Golfo, entre Iraque e Kuwait e iniciada em agosto de 1990, também envolveu diretamente uma das superpotências, pois os Estados Unidos lideraram uma Coalizão Internacional contra o Iraque. Naquele momento o temor por uma Guerra Mundial foi dissipado pela desintegração da União Soviética e o início da era da Globalização em que os Estados Unidos permaneceram como a única superpotência.

O planeta assim, não mais partido em dois grandes blocos, deveria com mais facilidade evitar um conflito de nível global. E assim tem sido. A Guerra da Ucrânia, embora envolva a Rússia de um lado e a OTAN de outro, não fez com que nenhum dos Estados fortemente armados se colocasse diretamente no conflito. Pelo contrário, ao ser novamente eleito, Trump iniciou uma negociação com Putin.

Parte da esquerda ainda reivindica (erradamente) a Rússia como uma liderança contra o Capitalismo norte-americano. Porém, não só a direita, mas também parte da esquerda escolhe defender a soberania ucraniana e seu direito à autodefesa. A Emancipação Socialista entende que tanto a Rússia quanto a Ucrânia têm governos reacionários e alinhados com a extrema direita mundial e que a saída para essa guerra é a ação independente da classe trabalhadora ucraniana.

Nenhum Estado é menos opressor que outro com suas massas de trabalhadores. Defendemos que a Rússia da Ucrânia, que tem direito à sua autodeterminação e somos contra a incorporação de terras ucranianas pela OTAN. Que haja unidade da classe trabalhadora tanto na Rússia quanto na Ucrânia contra seus governos.

Guerras de dimensão menor vêm ocorrendo a todo momento, gerando uma enorme crise de refugiados no mundo. Por conta disso, os países europeus vêm sancionando leis anti-imigração. Sírios, sudaneses, paquistaneses, haitianos, líbios, afegãos, somalianos são alguns dos principais povos em diáspora por causa de guerras localizadas.

Os refugiados palestinos somam 6 milhões ao longo de oito décadas desde o surgimento do Estado ilegítimo de Israel. A partir de outubro de 2023, com a resposta liderada pelo Hamas a todas as opressões contínuas que os palestinos sofrem, a quantidade de pedidos de asilo por parte dos palestinos aumentou muito.

A questão da Palestina é o divisor de águas do mundo. A mentira sionista endossada pelo Ocidente de que os judeus constituem um povo (o judaísmo é tão-somente uma religião), a política racista e fascista do Sionismo e o genocídio televisionado da população palestina em Gaza têm demarcado o planeta entre os que reconhecem que o Estado de Israel precisa ser extinto e aqueles que, mesmo envergonhadamente, defendem os interesses europeus e norte-americanos para a região.

A Interconexão dos conflitos

Gaza vem sofrendo um massacre intenso à luz das lentes de todo o globo desde 7 de outubro de 2023; em maio de 2025, a Índia e o Paquistão, históricos inimigos e detentores de armas nucleares, travaram uma guerra por causa da disputa territorial da região da Caxemira, mas logo assinaram um cessar-fogo; a partir de 13 de junho, Israel bombardeou o centro de pesquisa nuclear do Irã, matando cientistas e recebendo como resposta um bombardeio na cidade de Tel Aviv.

Não é o primeiro Estado que Israel ataca nesta etapa de sua cruel empreitada pelo extermínio dos palestinos. Israel atacou o Iêmen e o Líbano. Mas a escalada de violência no Irã expôs ainda mais a polarização pela qual o mundo passa hoje.

Israel pediu apoio aos Estados Unidos em seu conflito com o Irã. A princípio, a maior potência militar e imperialista do mundo se negou a entrar diretamente. Mas até quando iria durar esse método? Paquistão, Líbano e outros países muçulmanos e árabes virão em defesa do Irã. Índia vai se somar a Israel. Os países europeus há muito já escolheram a defesa inconteste do Estado ilegítimo de Israel.

Os Estados Unidos, grande protetor de Israel entrou no conflito em 21 de junho. E o fez desrespeitando leis internacionais, como sempre: detonou sua bomba destruidora de bunkers em três bases civis de enriquecimento de urânio do Irã. Com isso, há rico de contaminação por radiação.

As cartas de um grande conflito mundial estão postas. Há o argumento de que as únicas potências capazes de o sustentar, China e Estados Unidos, não têm interesse nele. Mas uma delas já entrou no jogo (Trump fez isso sem a autorização do Legislativo) e elas não estariam do mesmo lado.

O Brasil não irá se alinhar, ao menos nesse início. Lula tem insistido em não romper relações diplomáticas com Israel, apesar de toda a movimentação de ativistas neste sentido.

Essa possibilidade de uma terceira grande guerra já tem uma vítima: a classe trabalhadora de todos os Estados envolvidos. Apesar disso e de proclamarmos que apenas a revolução socialista interessa aos povos do mundo, nós da Emancipação Socialista reconhecemos o direito do Irã a se defender do ataque iniciado por Israel.

Que nenhum trabalhador seja carne de canhão! O ideal seria a guerra que está em vias de se iniciar se transformar em processo de emancipação da classe trabalhadora no Oriente Médio.

No entanto, as condições para isso estão bem longe da realidade.

 

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