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Cronologia: 77 anos trágicos da Nakba

12 de junho de 2025
in Internacional
Cronologia: 77 anos trágicos da Nakba
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1897 – O primeiro Congresso Sionista, na Basiléia (Suíça), marca o início do movimento que reivindica um estado para os judeus na Palestina. Nessa região os judeus tem vinculação histórica e de lá sofreram o processo de diáspora ainda no antigo Império Romano.

1939 – Com o início da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), os nazistas alemães passam a perseguir judeus por toda a Europa. Estima-se que 6 milhões tenham morrido em campos de concentração e extermínio, acontecimento decisivo para a aprovação de um ‘lar para os judeus’ no pós guerra.

1946 – Ao final da guerra, com milhões de judeus perseguidos sem ter para onde ir, o sionismo ganha força. Os britânicos, que dominavam a Palestina, tentam evitar a imigração de judeus para a região: milhares são refugiados na ilha de Chipre.

1947 – Em 29 de novembro de 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprova, em votação dividida e decidida com o voto brasileiro, a divisão da Palestina em dois estados: um judeu e outro árabe. Líderes judeus aceitam a resolução, mas os países árabes não: na época, viviam na região 1,3 milhão de árabes e 600 mil judeus.

1948 – Enquanto as tropas britânicas abandonam rapidamente a Palestina, grupos sionistas agem para organizar logo o Estado judeu legitimado pela ONU. Em 14 de maio, o presidente da Agência Judia para a Palestina, David Ben-Gurion, anuncia a formação de Israel.

1948/49 – Os países árabes vizinhos não reconhecem o novo país e tem início a Guerra de Independência de Israel, a primeira de uma série de conflito entre árabes e israelenses. A guerra termina em 1949. Israel, mesmo recém fundado, vence e começa a ampliação do Estado judeu inicialmente projetado pela ONU.

1949 – Exércitos árabes entram em guerra contra o novo Estado, que garante uma esmagadora vitória em 1949, com parte do armamento fornecido pelo então bloco de Leste. O chamado ‘bloco socialista’ era apoiador do novo estado judeu, inicialmente. Entre 800.000 e um milhão de palestinos são forçados ao exílio.

1956 – Meses após a nacionalização do Canal do Suez pelo Egito de Abdel Nasser, Israel lança os seus blindados e aviação ao assalto da península do Sinai e alcança o Canal do Suez. Em 31 de outubro, a França e o Reino Unido bombardeiam o Egito, mostrando as alianças e o papel internacional dos sionistas. Na sequência, sob pressão da ONU, Israel retira-se do Sinai.

1967 – 06 outubro/ Israel desencadeia a designada “Guerra dos Seis Dias” e assume o controlo de Jerusalém leste, da Cisjordânia, de Gaza, do planalto sírio dos Golã e do Sinai egípcio. Momento decisivo na expansão israelense na região.

1973 – Egito e Síria atacam Israel no Sinai e nos Golã. Após graves reveses o exército israelita retoma a ofensiva, mas sofre elevadas perdas. Posteriormente, são assinados acordos de paz.

1978 – O Presidente egípcio Anwar Al Sadat e o primeiro-ministro israelense Menahem Begin concluem os acordos de Camp David, que implicam, em 26 de março de 1979, a assinatura do primeiro tratado de paz entre as partes (Jordânia assinaria um acordo de paz com Israel em 1994).

1982 – Tropas israelenses invadem o Líbano e cercam a capital. A Organização de Libertação da Palestina (OLP) de Yasser Arafat abandona o país. Em setembro, milícias cristãs libanesas pró-israel massacram a população civil nos campos de refugiados palestinos de Sabra e Chatila, em Beirute: um dos fatos mais marcantes nestas tantas décadas de massacres. Israel ocuparia o sul do Líbano até 2000.

1987 – Início da “guerra das pedras” na Cisjordânia e em Gaza, a primeira Intifada (Levantamento) dos palestinos contra a Nakba.

1993 – Israel e a OLP assinam em Washington os acordos de Oslo sobre a autonomia palestina. O aperto de mão histórico entre Yasser Arafat e o primeiro-ministro Yitzhak Rabin não traria paz nem estabilidade à região.

2000 – Na sequência do fracasso de negociações entre Israel e palestinos e da controversa visita de Ariel Sharon, então líder da oposição de direita, à Esplanada das Mesquitas, inicia-se a segunda Intifada.

O exército israelense reocupa as principais cidades da Cisjordânia e em março de 2002 lança a mais vasta ofensiva neste território desde 1967. Israel ergue um muro de separação com a Cisjordânia, justificado pela necessidade de impedir ataques terroristas.

2005 – Israel se retira unilateralmente de Gaza e impõe um bloqueio após o Hamas assumir o controle político da região.

2006 – Após o sequestro de soldados israelenses pelo Hezbollah, Israel lança uma devastadora ofensiva no Líbano. Acaba derrotado e se retira.

2014 – Israel desencadeia a operação “Margem Protetora” contra a Faixa de Gaza para impedir os disparos de foguetes. Almeja também destruir os túneis escavados os quais eram usados para uma serie de atividades em contexto de extremo isolamento imposto por Israel.

Esta guerra, a mais devastadora das três operações em Gaza desde 2008, provoca 2.251 mortos do lado palestino, maioria de civis, e 74 mortos israelenses, na maioria soldados.

2015 – Benjamin Netanyahu vence as legislativas e forma uma coligação com os partidos nacionalistas ‘Lar Judaico’ e ‘Israel Beitenu’, o governo mais à direita da história do país.

2017 – Israel inicia a construção de um novo colonato na Cisjordânia, o primeiro em 25 anos.

No mesmo ano, o inqualificável Donald Trump reconhece Jerusalém como capital de Israel, com a simpatia de Bolsonaro, desencadeando fortes protestos entre os palestinos e a reprovação da comunidade internacional. Netanyahu refere-se a “um dia histórico”.

2018 – Washington anuncia que a sua embaixada será transferida de Tel Aviv para Jerusalém em maio, para coincidir com o 70º aniversário da fundação do Estado de Israel.

Um total de 295 palestinos foram mortos e mais de 29 mil ficaram feridos nos Territórios Palestinos neste ano, sendo o mais alto índice desde o conflito em Gaza, em 2014. O registro de feridos também é o mais alto desde 2005.

Muitos protestos palestinos ocorrem na fronteira de Gaza durante este ano e ficam denominados como “Marchas do retorno”.

2020 – A crise pandêmica tornou a situação humanitária e a vida cotidiana bem mais difíceis em Gaza assolada também com o brutal bloqueio israelense. Reduzem-se as licenças, vistos e autorizações.

2021 – 11 dias de conflito em maio deixam mais de 230 mortos no lado palestino. Greve geral no mesmo mês marca unidade entre vários grupos palestinos e paralisa várias cidades nas regiões ocupadas e mesmo em pontos de Israel.

2022 – Em abril pelo menos 152 palestinos ficaram feridos em confronto com a tropa de choque israelense dentro da mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém. Em maio e junho duas jornalistas são mortas a tiros pela policia israelense em contextos sem conflito estabelecido.

2023
Janeiro – Ataque israelense em Jenin, norte da Cisjordânia ocupada, 9 mortos palestinos.

Maio – Agressão israelense em Gaza, 33 mortos palestinos.

Julho – Maior incursão de Israel na Cisjordânia em 20 anos. Oito mortos palestinos. Neste ano foram feitas mais de 12 mil novas construções de assentamentos judaicos na Cisjordânia ocupada.

Outubro – No dia 7, o Hamas, em grande ação militar surpresa no sul de Israel, mata 1.200 pessoas e captura 251 reféns israelenses e estrangeiros. Como retaliação, inicia a maior ação sionista em Gaza nas últimas décadas.

Novembro – Israel e Hamas anunciam uma trégua de sete dias para trocar reféns mantidos em Gaza por palestinos presos em Israel e permitir a entrada de mais ajuda. Cerca de metade dos reféns —mulheres, crianças e estrangeiros— foram libertados em troca de 240 mulheres palestinas e adolescentes detidos, antes da retomada da ofensiva sionista em 1º de dezembro.

2024

Ao longo do ano, famílias de reféns israelenses lideram uma campanha para pressionar os líderes de Israel a garantir a libertação de seus parentes. Elas organizam protestos nas ruas, comparecem quase diariamente ao parlamento, encontram-se com líderes mundiais e são frequentemente entrevistadas pela mídia.

Junho – Forças israelenses resgatam quatro reféns mantidos pelo Hamas durante uma operação em um bairro residencial em Nuseirat, Gaza, em um dos ataques israelenses mais mortais.

Agosto – Israel descobre os corpos de seis reféns assassinados em um túnel do Hamas no sul de Gaza. Suas mortes provocam protestos em massa em Israel, exigindo que o governo negocie um acordo de reféns com o Hamas.

Outubro – Israel mata Yahya Sinwar, número 1 do Hamas, em Gaza.

Novembro – Netanyahu e outros membros do governo israelense têm mandados de prisão expedidos pelo Tribunal Penal Internacional.

Dezembro – O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, declara que haverá “consequências graves” no Oriente Médio se os reféns mantidos na Faixa de Gaza não forem libertados antes de sua posse em 20 de janeiro. Extrema direita sionista se fortalece. O governo Biden tentou durante 2024 fechar um acordo de cessar-fogo, mas sem sucesso.

2025

Março – Israel rompeu o cessar-fogo vigente a partir do dia 19 de janeiro e voltou a bombardear Gaza dia 18. Segundo o Ministério da Saúde palestino, 413 pessoas morreram neste dia sendo a maioria crianças e mulheres. A nova ofensiva, já sob o governo Trump, amplia a expulsão e deslocamento da população civil para o sul. Já no último dia do mês se contabilizavam 1.001 pessoas mortas no território e 2.359 feridas apenas neste mês.

Maio – O gabinete de segurança do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, aprova um novo plano que prevê a expansão da ocupação da Faixa de Gaza, com a possibilidade de manter tropas permanentes em todo o território palestino. A colonização de Gaza é oficialmente definida como intenção do governo sionista.

Em uma conferência virtual, promovida por grupos pró-colonos, o ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, foi direto: “Finalmente vamos conquistar Gaza. Não temos mais medo da palavra ‘ocupação’”.

Junho – A embarcação Madleen, da Coalizão Flotilha da Liberdade, foi atacada por forças israelenses nas primeiras horas do dia 9, enquanto navegava em águas internacionais rumo à Faixa de Gaza. O navio levava ajuda humanitária à população palestina sitiada e foi interceptado por volta das 2h no horário local, conforme relataram ativistas a bordo.

Não há um número exato de mortos nesta ofensiva sionista em Gaza, mas estimativas calculam que deve chegar próximo a 70 mil, sendo 98% palestinos. Mais de 120 mil feridos são contabilizados.

O Escritório das Nações Unidas para Coordenação de Assuntos Humanitários estima que 1,9 milhão de pessoas foram deslocadas internamente: tal número representa cerca de 90% da população da Faixa de Gaza.

Segundo a BBC, a partir das ordens de evacuação na Faixa de Gaza desde o início do conflito, quase todos os 2,3 milhões de habitantes precisaram deixar suas casas com os contínuos ataques sionistas em todo o território em especial nas grandes áreas residenciais. Dados da ONU indicam que cerca de 70% dos mortos são mulheres ou crianças.

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