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Duplo feminicídio no CEFET – RJ: Nem em casa e nem no local de trabalho as mulheres estão seguras

12 de dezembro de 2025
in Mulheres
Duplo feminicídio no CEFET – RJ: Nem em casa e nem no local de trabalho as mulheres estão seguras
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Um antigo dito popular dizia “mulher, cachaça e bolacha em toda parte se acha”, tratando a condição feminina como algo comum e de pouco valor.

Apenas parece que hoje os tempos são melhores para as mulheres, mas isso não é verdade. Quando uma mulher se manifesta publicamente ou trava um embate com um homem, tem grandes chances de ser silenciada por berros ou desqualificada devido ao seu gênero em práticas que, por mais que sejam denunciadas, seguem acontecendo nos locais de trabalho, no interior das famílias, nas reuniões de condomínio, nos momentos de lazer, em universidades e escolas.

Para grande parte da população, a resistência feminina e feminista é percebida como “mimimi”. Até parece uma frase de muitas décadas atrás do humorista Millôr Fernandes, “O melhor movimento feminino ainda é o dos quadris”, que não fez dele um alvo de críticas por seu teor misógino.

Sendo o patriarcado um componente geral de várias sociedades, o machismo trava diversos acontecimentos como o duplo feminicídio ocorrido no Campus do CEFET Maracanã, no Rio de Janeiro, na tarde do dia 28 de novembro de 2025, que servem de alerta para a necessidade de estancar novas tragédias, mas também são um nervo exposto que nos dói. E o pior: ainda vislumbramos o descaso curá-lo.

Um, até então, colega, matou duas servidoras

João Antônio Miranda Tello Ramos, de 47 anos, entrou armado no Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET) na manhã do dia em que cometeu o crime e passou normalmente pela catraca. Neste ambiente estudam jovens do ensino médio técnico, graduandos e pós-graduandos.

Só aqui já caberia uma longa discussão sobre a segurança nos locais de trabalho e estudo. Segurança/controle para quem, como, quando, onde? E, consequente, a impessoalidade nos locais de convivência diária.

Mas há outro ponto importante a ser levado em consideração, visto que nosso país passou pelo governo do ultradireita Jair Bolsonaro e tem centenas de governantes afinados, o fascismo está presente em diversos estados e municípios.

Além disso, Câmaras Legislativas compostas por políticos que defendem a violência contra grupos oprimidos como estratégia de “apaziguamento” social existem nos níveis municipais, estaduais e federal. Portanto, é de se notar que o criminoso era um CAC – categoria que reúne colecionadores, atiradores desportivos e caçadores.

Uma funcionária do CEFET relatou à imprensa que há quatro anos vivenciou a primeira situação de alerta com relação ao funcionário: ele contou que o irmão havia dado um tiro na cabeça e ele sentia que faria o mesmo. A servidora evitava trabalhar em seu computador com ele por perto e encaminhou relatórios ao Ministério da Justiça e à direção sobre possíveis ataques de atiradores. Foi ignorada.
A instituição, por sua vez, o colocou em licença por longos períodos. Afastado da unidade, ele pleiteava seu retorno para lá.

Esta tragédia também foi relacionada à saúde mental nos locais de trabalho. E podemos perguntar:
Um servidor afastado por questões de ordem psiquiátrica pode entrar no posto de trabalho que supostamente teria sido o causador do seu adoecimento? Um servidor estabelece perseguição a outro no local de trabalho pode circular em ambiente que não é seu trabalho no momento sem ser acompanhado? Ele fazia tratamento? Quem o ouvia? O que ele dizia?

Duas mulheres foram mortas no exercício de suas funções laborais

Allane de Souza Pedrotti Mattos e Layse Costa Pinheiro. A primeira, pedagoga e cantora; a segunda, psicóloga. Seus currículos e experiências profissionais foram divulgados pela mídia num franco exercício de luto coletivo. Porém, que garantias de vida seu trabalho lhes deu? Estudos e concursos eram componentes da direção e tudo isso foi “reduzido” ao que todos nós ouvimos: um homem não conseguia receber ordens de mulheres.

Allane era sua chefe. Mas é um engano tratar isso como um conflito de classes. Trata-se de trabalhadores. No entanto, são mulheres dando ordens no local de trabalho aos subalternos na pirâmide social e sendo alvos de violência dos que estão abaixo delas (em geral). O que mais temos visto são mulheres vítimas de violência doméstica (maridos, pais, irmãos, filhos, tios, colegas) e dos que estão em postos acima (assédio, por exemplo).

Essas duas trabalhadoras não foram protegidas no lugar onde trabalhavam, uma repartição pública federal. Este trágico fato nos leva o olhar para mais esse elemento motivador do feminicídio: o assassinato se deu pela não aceitação da ascensão de uma trabalhadora, sua subordinação à uma mulher no local de trabalho e pela recusa em admitir um afastamento por doença mental.

Como tantas mulheres que foram assassinadas por obra daqueles com quem mais conviviam, Allane e Layse perderam as vidas pelas mãos de alguém que compôs com elas uma gestão, um trabalhador como elas, mas que introjetou e agiu com o pior do discurso misógino da sociedade capitalista.

Só em uma sociedade plenamente igualitária, com respeito à diversidade racial, de gêneros e de orientações sexuais episódios como este deixarão de existir.

Até chegarmos lá é fundamental a nossa unidade nas lutas feministas classistas contra todas as formas violências contra as mulheres, pela prisão imediata dos assassinos, por assistência psicológica e jurídica gratuitas para familiares das vítimas e nos locais de trabalho.

Pelo nosso direito de viver e trabalhar sem medo! Em defesa de nossas vidas e do futuro de nossas filhas e filhos!

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