Emancipação Socialista
  • Quem somos
    • Nota de unificação
    • Manifesto
    • Perfil programático
  • Colunas
    • Contribuição Individual
    • Cultura
    • Educação
    • Entrevista
    • Formação
    • História
    • Internacional
    • Juventude
    • LGBT+
    • Lutas dos trabalhadores
    • Meio ambiente
    • Mulheres
    • Nacional
    • Nota
    • Política
    • Povos originários
    • Racial
    • Saúde
  • Publicações
    • Jornais
    • Conferência 2021
    • Revista Primavera Vermelha
  • Opressões
    • LGBT+
    • Mulheres
    • Racial
  • Formação
No Result
View All Result
  • Quem somos
    • Nota de unificação
    • Manifesto
    • Perfil programático
  • Colunas
    • Contribuição Individual
    • Cultura
    • Educação
    • Entrevista
    • Formação
    • História
    • Internacional
    • Juventude
    • LGBT+
    • Lutas dos trabalhadores
    • Meio ambiente
    • Mulheres
    • Nacional
    • Nota
    • Política
    • Povos originários
    • Racial
    • Saúde
  • Publicações
    • Jornais
    • Conferência 2021
    • Revista Primavera Vermelha
  • Opressões
    • LGBT+
    • Mulheres
    • Racial
  • Formação
No Result
View All Result
Emancipação Socialista
No Result
View All Result
Home Nacional

Editorial: A vida está cara, mas especuladores seguem enchendo a pança

18 de março de 2025
in Nacional
Na foto, um par de mãos de alguém manipula uma calculadora, apoiada em um carrinho de supermercado com algumas coisas dentro. Ao fundo, um corredor de supermercado.
CompartilharCompartilhar

Apesar de alguns dados positivos na economia – uma espécie de ‘estabilidade no caos’ – a vida continua cara para os trabalhadores e o povo que utiliza sua renda essencialmente na alimentação. A feira está cada vez mais cara e a inflação no Brasil – que não é um acidente – penaliza os mais pobres. A redução drástica na popularidade de Lula 3 pode ser explicada em boa medida por este quadro.

O que causa esta carestia? Além da típica omissão de governos durante décadas -não tomaram as medidas necessárias e duras contra especuladores- existe a lógica do sistema capitalista. Não há medidas para proteger a população da alta de preços. Pior: privatizam, entregam nossos recursos ao mercado financeiro e permitem a especulação desenfreada em alimentos e bens essenciais.

Enquanto os brasileiros sofrem com o aumento dos preços, as empresas do agronegócio exportam boa parte da produção nacional, além de manipularem estoques para lucrarem mais, e enquanto isso, o povo fica sem acesso a esses produtos. É a lógica atrasada de capitalismo periférico do agro que vale para enriquecer os grandes fazendeiros que não se importam com a situação da população.

Se houvesse uma política de controle de exportação, -atendendo primeiro as necessidades da população- esse quadro poderia ser amenizado e não deixar apenas os refugos de baixa qualidade nos supermercados brasileiros. Nessa lógica, a produção agrícola gera lucro para os exportadores e o povo não consegue nem comprar.

O caso escandaloso do café: Especulação e preços internacionais

Os preços do café arábica atingiram um recorde em fevereiro/25, chegando a US$ 4,11 por libra-peso. Os fatores climáticos importam, mas não explicam toda a história. Vejamos o caso do café: não foram apenas as plantações de café brasileiras -produzindo principalmente grãos arábica- que foram prejudicadas pelo mau tempo. Os suprimentos de robusta – de qualidade inferior – também sofreram queda na produção em função da seca e chuvas fortes no Vietnã, seu maior produtor.

O segredo do aumento do preço está na especulação. O café é a segunda commodity mais negociada do mundo em volume, depois do petróleo bruto. Como a sua popularidade está aumentando em países como a China, mesmo não sendo um alimento de primeira necessidade, a lógica capitalista (reduzindo a oferta e aumentando o preço para manter as taxas de retorno e de lucros) aparece. Em síntese, o clima não explica tudo: o café bateu recorde de preço em 50 anos principalmente pela especulação e a tendência de alta deve persistir por algum tempo. Vale destacar que algo parecido ocorreu com o azeite de oliva.

Os governos não investem no controle de estoques de alimentos

A CONAB foi enfraquecida e deixou de regular os estoques de arroz, feijão e outros alimentos básicos. Sem estoques públicos, os atravessadores controlam a oferta e fazem os preços subirem. Estes setores parasitários não são taxados e vivem livres para estocar produtos e aumentar os preços, prejudicando diretamente os mais pobres.

Além do preço dos alimentos as privatizações elevaram os preços de serviços como energia e telefonia. Se paga muito por gás de cozinha e combustíveis, mesmo o Brasil sendo um dos maiores produtores do mundo. A pressão dos preços das commodities internacionais e a lógica do sistema capitalista global explica o problema em boa medida. Importante considerar também que a logística distante e rodoviária – majoritariamente – também incide no preço final dos produtos. A concentração de determinadas mercadorias em algumas regiões leva a um longo deslocamento, elevando o custo.

Para enfrentar a alta dos preços é preciso uma outra lógica: contrariar parasitas especuladores e atravessadores, estimular a produção regional, enfrentar o agronegócio diversificando a produção e apoiando o pequeno produtor e a agricultura familiar e romper com o sistema de preços internacionais. Seriam os primeiros passos. Além disso, urge retomar estoques públicos de alimentos sobre controle dos trabalhadores para evitar a manipulação de preços e taxar empresas que estocam produtos essenciais para lucrar mais.

Também defendemos reestatizar setores como Petrobras (na prática uma empresa com lógica privada) e Eletrobrás para reduzir preços de combustíveis e energia e criar um sistema de controle sobre exportações de produtos essenciais, garantindo que o povo tenha acesso ao que é produzido no país.

É preciso sair da armadilha do mercado do agro e adotar uma política econômica anticapitalista voltada para os interesses dos trabalhadores e do povo.

  • Reforma agrária e priorização do pequeno produtor/agricultura familiar!
  • Controle dos estoques e congelamento dos preços dos produtos alimentícios!

 

 

 

 

 

 

Artigo anterior

O Ecocídio e a Contradição no Governo Lula: Entre Exploração e Colapso Climático

Próximo artigo

Mulheres contra a opressão, o capitalismo, o patriarcado e a extrema-direita!

Next Post
Fotografia de manifestação onde muitas mulheres marcham com os braços dados.

Mulheres contra a opressão, o capitalismo, o patriarcado e a extrema-direita!

Jornal

Ver todos os jornais

Revista Primavera Vermelha


Ver números anteriores

Mais lidas

  • Charge onde mostra um burguês grande e gordo com um chapéu, fumando uma chaminé de onde sai muita fumaça, colocando a mão no ombro de um trabalhador.

    2024 começou com mais tragédias “naturais” e “ambientais”

  • Monopólios das indústrias de alimentos e o aumento da Fome

  • Brasil, País da Desigualdade Social

  • A farsa do empreendedorismo

  • A mentira da independência do Brasil

Emancipação Socialista

Redes sociais

Categorias

  • Contribuição Individual
  • Cultura
  • Educação
  • Entrevista
  • Formação
  • História
  • Internacional
  • Juventude
  • LGBT+
  • Lutas dos trabalhadores
  • Meio ambiente
  • Mulheres
  • Nacional
  • Nota
  • Política
  • Povos originários
  • Racial
  • Saúde
  • Sem categoria
  • Vídeo
  • Quem somos
  • Colunas
  • Publicações
  • Opressões
  • Formação

2023 Emancipação Socialista

No Result
View All Result
  • Quem somos
    • Nota de unificação
    • Manifesto
    • Perfil programático
  • Colunas
    • Contribuição Individual
    • Cultura
    • Educação
    • Entrevista
    • Formação
    • História
    • Internacional
    • Juventude
    • LGBT+
    • Lutas dos trabalhadores
    • Meio ambiente
    • Mulheres
    • Nacional
    • Nota
    • Política
    • Povos originários
    • Racial
    • Saúde
  • Publicações
    • Jornais
    • Conferência 2021
    • Revista Primavera Vermelha
  • Opressões
    • LGBT+
    • Mulheres
    • Racial
  • Formação

2023 Emancipação Socialista