A alegada declaração de independência de Israel em 15 de maio de 1948 c -que falsifica a História (Israel não era colônia ou parte de império algum) – detonou para os palestinos um processo de lutas e resistência do povo palestino e que dura até hoje. O poderio bélico e a parceria das potências imperialistas garantem que ao povo palestino, durante quase oito décadas, reste revidar com pedras as humilhações sofridas em seu cotidiano pelo exército israelense. Aos grupos armados que falam em nome dos palestinos, resta serem taxados de terroristas frente ao poder estatal criminoso do sionismo israelense.
É por causa desta conjuntura aterrorizante que a data do golpe militar dos sionistas contra a Palestina é conhecida pelo mundo árabe como Nakba (tragédia, catástrofe em árabe). Só na primeira Nakba, cerca de 750 mil palestinos e palestinas foram expulsos e de 400 a 500 vilas palestinas foram destruídas. Além disso, há mais de um século, o território palestino já vinha sendo pilhado pelos colonizadores sionistas.
A colonização da Palestina
No final do século XIX, sob pretexto da perseguição que sofriam na Europa, judeus sionistas começaram a migrar para a Palestina, então dominada pelo Império Otomano. O sionismo, movimento formado principalmente por judeus seculares (não praticantes da religião judaica e com uma ideia de nação que transformava uma religião em povo), era bem-visto por grupos europeus que estavam também elaborando teorias nacionalistas.
A História já mostrou aonde se chegou com o pensamento nacionalista do fascismo, do nazismo, do franquismo, da ditadura de Vargas no Brasil e tantos outros. Atualmente assistimos ao mesmo modus operandi sendo aplicado pelo Estado genocida sionista de Israel contra os palestinos: negação de sua humanidade e projeto de extermínio em massa.
Com o fim do Império Otomano, em 1917, a Palestina passou para o domínio britânico, que desde sempre deu apoio à colonização sionista. Colonizar um território habitado significa etnocídio (extinção dos valores culturais) e genocídio (matança dos indivíduos).
Os judeus comparam terras no período de 1880 a 1930, em sua maioria de não palestinos. Inicialmente, davam preferência ao Vale do Jizreel, ao Vale do Jordão e à Galileia, sem inquilinos árabes.
A expulsão dos palestinos de suas terras
O aumento da presença de judeus em seu território levou os palestinos a se oporem a ela. Então os judeus organizaram-se em grupos paramilitares como o Haganá e a Gangue Stern, passando a realizar ataques terroristas. Os palestinos, por sua vez, formaram grupo militares para se defender do domínio britânico e encerrar a migração de judeus.
Muitos conflitos ocorreram, dentre eles, A Guerra dos Seis Dias (1967), a Primeira Intifada (!987) e a Segunda Intifada (de 2000 a 2005). O primeiro conflito, a primeira Guerra Árabe-Israelense, envolvendo Síria, Jordânia, Egito, Líbano e Iraque contra Israel em 1948, expulsou de 700 mil a 800 mil palestinos de suas terras.
Os atuais habitantes de Gaza são refugiados ou descendente de refugiados, enquanto 40% da população da Cisjordânia é composta por refugiados dede 1948. Cerca de 6 milhões de palestinos vivem espalhados pelo mundo. 70% da população da Jordânia, que faz fronteira com Israel, é descendente de Palestinos e neste país existem 10 campos de refugiados.
O Apartheid contra o povo palestino
Há 77 anos, a população palestina vem sendo submetida a atrocidades inadmissíveis no mudo atual, vigorando uma legislação internacional que compreende a existência de direitos estendidos a todos os seres humanos, menos para os africanos, asiáticos, islamizados, negros em diáspora e indígenas. Menos ainda para os palestinos.
Os colonos judeus fazem hoje o mesmo crime de que já foram vítimas. Nas duas porções de terra descontínuas e densamente povoadas (Faixa de Gaza e Cisjordânia), que consistem na Palestina atual, são vários tipos de perseguições praticados contra os palestinos pelos colonos sionistas e com apoio do Estado de Israel, desde cortar as milenares oliveiras, prisões e até o assassinato famílias palestinas inteiras. Também é comum despeja concreto em poços de água para interromper a irrigação agrícola, em um duplo crime contra o meio ambiente e contra os palestinos.
Israel demonstra total desprezo pela dignidade humana matando crianças em imagens angustiantes que rodam o mundo nas redes sociais, exibindo a covardia de seus soldados que cantam em cima de cadáveres de pessoas mutiladas. Recentemente colonos israelenses munidos de rifles e soldados dispararam contra residentes de uma aldeia da Cisjordânia.
Além disso, Israel impede que a ajuda humanitária chegue aos palestinos que morrem de fome. E as torturas de palestinos são realizados diuturnamente pelo sionista que quer exterminá-los.
Todo apoio à luta do povo palestino!
Lula, rompa relações diplomáticas com Israel!
Pelo fim do Estado sionista de Israel!
Palestina Livre, do rio ao mar, soberana e socialista!