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Home Internacional

Protestos nos Estados Unidos: a força popular capaz de mudar a história

12 de junho de 2025
in Internacional
Manifestantes reunidos na Pershing Square, em Los Angeles, no dia 11/06/2025. Vários cartazes contra a política anti-imigração de Trump e a favor do direito de manifestação.
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Como diz o ditado popular, querer não é poder. E ele se encaixa muito bem para Trump com sua política contra os imigrantes e para as proibições de manifestações nas universidades em favor dos palestinos.

Desde o começo do ano, forças policiais têm deportado milhares de imigrantes, efetuando prisões sem ordem legal, invadindo igrejas e locais de trabalho para prender imigrantes. Até mesmo os estrangeiros documentados têm sofrido perseguições e até deportação. Trump decidiu que os problemas econômicos do capitalismo estadunidense são por conta dos imigrantes.

Aplicando uma das promessas eleitorais, o governo Trump tem ampliado suas ações contra os imigrantes com prisões em massas. O plano é prender 3000 imigrantes por dia, ou seja, ou 90 mil presos em único mês. É um plano que precisa ser barrado.

É uma política racista porque ataca as pessoas pela sua origem. Os abusos são tantos que basta caracterizar um refugiado sem documentos como membro de gangue que aumentam as chances para irem para uma prisão em El Salvador, sem qualquer processo ou condenação, com o governo salvadorenho recebendo recursos dos Estados Unidos em troca dessas prisões.

Los Angeles arde outra vez

Já temos discutido que há muitas contradições sociais e econômicas nos Estados Unidos. Cresce o emprego precário, a pobreza, a inflação, a falta de moradia (e a população em situação de rua), o povo não tem acesso a saúde pública, entre outros problemas. Aquele “sonho estadunidense” virou pesadelo para os pobres. Para os imigrantes, tudo é ainda pior.

É essa situação que inflamou as pessoas e logo começaram vários protestos nas ruas, reunindo imigrantes, a juventude e os trabalhadores estadunidenses que são contra essas medidas de Trump. Dezenas de milhares de pessoas desafiaram a polícia, os 2.000 soldados da Guarda Nacional e 700 fuzileiros navais que Trump mobilizou. Há várias barricadas nas ruas e os veículos autônomos (sem motoristas) da google queimados porque são vistos como símbolos das grandes corporações que apoiam esse governo.

Importante destacar que havia professores, funcionários públicos e outras categorias participando das manifestações, ou seja, ao contrário da conversa de Trump, a luta não é só dos imigrantes. Outro fato importante é a presença constante da bandeira palestina nos protestos.

Enquanto Trump e o governador da California trocam acusações, as forças de segurança estadual e federal vão realizando centenas de prisões, entre eles o presidente do sindicato SEIU, David Huerta, sindicato que representa trabalhadores de serviços como limpeza, saúde e setor público na Califórnia. Ele foi libertado sob fiança, mas foi hospitalizado e pode ser condenado a até seis anos de prisão. A prefeita de Los Angeles também decretou toque de recolher em algumas áreas da cidade.

Protestos vão se ampliando e a instabilidade também

Os protestos se espalharam de Los Angeles para outros estados e cidades em poucos dias. Em 11 de junho, houve manifestações em Nova Iorque, Washington, Colorado, Texas, São Francisco, Seattle e Oakland. No próximo sábado há um chamado para uma jornada de protestos em todo o país.

Trump segue firme com seu programa político (a guerra comercial, perseguição aos imigrantes etc.), mas essas medidas têm causado muita instabilidade política, mesmo entre setores da burguesia estadunidense que se preocupam com os seus lucros. Também deve ser considerado a persistência do aumento da inflação.

O resultado é uma queda na popularidade já nos primeiros 6 meses de governo, críticas por parte até mesmo dos republicanos e as disputas internas que, por exemplo, levaram Musk a pedir demissão.

A tendência é esse quadro se agravar e, consequentemente, mais revoltas populares.

Trump e os democratas…uma briga com o outro e os dois atacam os protestos

Como se vê, quando a classe trabalhadora se mobiliza, a “maior democracia do mundo” conhece muito bem instrumentos ditatoriais. Atacam com bombas, agridem covardemente, prendem e torturam. No caso dos Estados Unidos, é uma prática de governos democratas ou republicanos há décadas.

Tanto o governador da California como a prefeita de Los Angeles acusam que as medidas de Trump são as responsáveis pela revolta. Mas, quando se dirigem aos manifestantes dizem para não levarem as coisas longe demais.

Ao mesmo tempo que as forças policiais atacam os manifestantes, a prefeita pede às pessoas para protestarem pacificamente e completa “violência e destruição são inaceitáveis” e logo em seguida ameaça, “os responsáveis serão responsabilizados”.

Defendemos que a luta dos imigrantes se amplie ainda mais para o conjunto da classe trabalhadora unificando todas as lutas para que a burguesia pague o preço pela crise que este sistema causou e pela qual é responsável. Mas é importante dizer que enquanto perdurar esse sistema capitalista, o racismo, a pobreza, a xenofobia, a desigualdade e a exploração vão persistir. Então todas as lutas, revoltas e rebeliões devem ser direcionadas estrategicamente para derrubar esse sistema e construir uma outra sociedade socialista a partir de uma revolução feita pelo conjunto dos explorados.

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