Numa importante iniciativa, várias correntes políticas, entidades sindicais e movimentos sociais vão realizar um ato em defesa do povo palestino. Essa atividade visa aglutinar pessoas para fortalecermos essa luta nas ruas das cidades da região.
Nesse momento – de nova ofensiva militar de Israel contra o território de Gaza, de aumento dos bombardeios contra os refúgios, de fuzilamento de pessoas na fila de distribuição de comida (controlada por uma ONG ligada aos Estados Unidos e Israel) e na construção de um campo de concentração controlado por Israel em Gaza – é fundamental fortalecermos a mobilização popular contra esse genocídio.
Batalhamos também para que o governo Lula rompa com todo tipo de relação com Israel, inclusive expulsando do país o embaixador israelense que conspira contra o Brasil em aliança com a extrema-direita.
Lembramos que o Brasil (com a cumplicidade do governo Lula e apoio dos governos estaduais) exporta para Israel, dentre outras mercadorias, o minério de ferro para fabricação de todo tipo de armamento e o petróleo para abastecer as aeronaves que jogam bombas sobre crianças e mulheres palestinas.
A Marcha Mundial em apoio ao Povo Palestino ou Marcha Global para Gaza foi uma importante iniciativa que envolveu movimentos sociais de vários países que tentaram romper o cerco de Israel à Faixa de Gaza. Mesmo não conseguindo entrar em Gaza por forte repressão do governo israelense, a Marcha (com a Flotilha pela Liberdade) conseguiu chamar a atenção do mundo para o que acontece em Gaza.
Nessa Marcha também participaram quatro militantes do movimento social brasileiro, dois deles estarão no nosso Ato Unificado para relatar as experiências e contaremos também com a participação de representação da FEPAL (Federação Árabe Palestina do Brasil) e do MST.
Os sindicatos precisam assumir essa luta e mobilizar as categorias
O poder militar de Israel e o amplo apoio financeiro e militar recebidos das potências imperialistas (Inglaterra, Alemanha, Estados Unidos e outros) o torna muito superior militarmente em relação aos demais países da região, mas, isso não quer dizer que seja invencível.
Há vários exemplos na história de potências militares que perderam guerras por conta das lutas populares. Esse foi o caso, por exemplo, da derrota dos Estados Unidos no Vietnã. E o mesmo pode acontecer com Israel.
Nesse sentido, exigimos que as direções sindicais da região, principalmente dos sindicatos operários, organizem esse debate na base das categorias e denunciem Israel e seus apoiadores. Sindicatos dos Metalúrgicos, Químicos e Construção Civil agregam milhares de trabalhadores que podem influenciar outros setores da classe trabalhadora brasileira.
Esse debate junto às categorias é fundamental, principalmente por causa do controle exercido pelo sionismo sobre a grande mídia que, descaradamente, distorce os fatos como forma de justificar essas atrocidades contra o Povo Palestino.
Você também pode ajudar na divulgação e fortalecimento do Ato convidando pessoas no local de trabalho, moradia ou estudo e repassando o convite nas redes sociais.