Emancipação Socialista
  • Quem somos
    • Nota de unificação
    • Manifesto
    • Perfil programático
  • Colunas
    • Contribuição Individual
    • Cultura
    • Educação
    • Entrevista
    • Formação
    • História
    • Internacional
    • Juventude
    • LGBT+
    • Lutas dos trabalhadores
    • Meio ambiente
    • Mulheres
    • Nacional
    • Nota
    • Política
    • Povos originários
    • Racial
    • Saúde
  • Publicações
    • Jornais
    • Conferência 2021
    • Conferência 2025
    • Revista Primavera Vermelha
  • Opressões
    • LGBT+
    • Mulheres
    • Racial
  • Formação
No Result
View All Result
  • Quem somos
    • Nota de unificação
    • Manifesto
    • Perfil programático
  • Colunas
    • Contribuição Individual
    • Cultura
    • Educação
    • Entrevista
    • Formação
    • História
    • Internacional
    • Juventude
    • LGBT+
    • Lutas dos trabalhadores
    • Meio ambiente
    • Mulheres
    • Nacional
    • Nota
    • Política
    • Povos originários
    • Racial
    • Saúde
  • Publicações
    • Jornais
    • Conferência 2021
    • Conferência 2025
    • Revista Primavera Vermelha
  • Opressões
    • LGBT+
    • Mulheres
    • Racial
  • Formação
No Result
View All Result
Emancipação Socialista
No Result
View All Result
Home Contribuição Individual

Tecnologias Digitais, Gerencialismo e Precarização do Trabalho docente

8 de outubro de 2025
in Contribuição Individual, Educação
Fotografia de sala de aula vazia
CompartilharCompartilhar

Fabiane Santana Previtali2

Resumo

O objetivo do artigo é analisar o trabalho docente, particularmente na educação básica, mas sem excluir na educação superior, frente ao aprofundamento do neoliberalismo-gerencialismo e da difusão das tecnologias digitais. Os/as trabalhadores/as da educação enfrentam os mesmos problemas que o conjunto dos/as trabalhadores/as em nível mundial, mas estão numa situação particular porque são, ao mesmo tempo formados/as e formadores/as no sistema educacional, experimentando uma educação coisificada e mercadológica, cuja mediação tecnológica torna-se fulcral para impor uma nova racionalização com vistas à produção do mais-valor e o enfraquecimento das resistências.

Introdução

No capitalismo do século XXI, o aprofundamento das desigualdades econômicas vem acompanhado do fortalecimento de tendências autoritárias, inclusive em países centrais, do Norte global, como Estados Unidos e Reino Unido. Após a queda do Muro de Berlim (1989) e o fim da URSS (1990), o modo de vida capitalista se tornou global, com a primazia dos interesses privados desestruturando sindicatos, direitos sociais e serviços públicos, pilares do Estado Social. Em nome dos lucros, impuseram-se neoliberalismo, Estado mínimo e austeridade, intensificando a exploração, a subordinação e a discriminação da classe trabalhadora.

Se o período fordista representou um pacto que obrigou a burguesia a reconhecer parcialmente demandas do trabalho, a crise dos anos 1970 expôs os limites desse arranjo. No Brasil, o processo foi marcado por interrupções autoritárias, da ditadura civil-militar aos golpes mais recentes, como o de 2016, que levou ao impeachment do governo Dilma e a tentativa, esta frustrada, em 8 de janeiro de 2023 contra o governo Lula.

As crises capitalistas são estruturais e não apenas cíclicas e derivam de suas contradições internas de superprodução, subconsumo, concentração de capital e ampliação das desigualdades. Nos anos 1970, a ascensão da Nova Direita em países da socialdemocracia, como a Inglaterra, consolidou o receituário neoliberal e da Nova Gestão Pública (NGP)/gerencialismo, convertendo direitos universais em saúde, educação, água, em mercadorias.

Nesse contexto, emerge o que temos denominado “obsolescência humana”: a descartabilidade de pessoas consideradas inúteis ou indesejáveis ao capital. A ascensão da extrema direita em escala global, como Orbán na Hungria, Trump nos EUA, Bolsonaro no Brasil, Milei na Argentina, expressa a simbiose entre neoliberalismo e neofascismo, que naturaliza a repressão e criminaliza a luta social.

No América Latina e no Brasil, o neoliberalismo assume contornos particulares, dada a sua inserção subordinada na divisão internacional do trabalho, fortemente ancorada na exportação de commodities agrícolas e minerais e superexploração da força de trabalho, configurando o que Antunes (2011) denominou “o continente do labor”.

Na América Latina, os conflitos sociais têm se manifestado em ondas de resistência como as mobilizações no Chile contra o modelo previdenciário privatizado, as lutas indígenas e camponesas no Equador e na Bolívia, ou ainda as greves gerais e protestos no Brasil contra as reformas trabalhista e previdenciária e mais recentemente, contra a PEC da Anistia3. Esses movimentos expressam a contradição entre a imposição das políticas neoliberais, apoiadas por organismos multilaterais, como o Banco Mundial, e a burguesia local e a busca por alternativas emancipatórias enraizadas nas experiências de solidariedade e organização coletiva. No Brasil, o neoliberalismo chega nos anos 1990, sendo sistematizado no governo de FHC, implicando em de fortes derrotas aos movimentos sociais e sindicais contrários às privatizações e desmonte das conquistas sociais (ANTUNES, 2020).

Atualmente, a flexibilização da legislação trabalhista, a disseminação da informalidade e a expansão do trabalho por plataformas digitais, inclusive aos trabalhadores/as da educação, ocorre sob o avanço tecnológico que traz consigo a intensificação da precarização, em um país onde a exploração da classe trabalhadora é transversalizada pela opressão de gênero e raça/etnia.

A Tecnologia e o Controle do Trabalho

As revoluções industriais ou tecno-sociais marcam transformações profundas na produção, no trabalho e na relação com a natureza.

Fonte: Elaboração própria.

Observando a figura 1, da máquina a vapor (1750) à biotecnologia e digitalização (2011), tem-se uma drasticamente redução do intervalo temporal: 130 anos entre a 1ª e a 2ª, 90 anos entre a 2ª e a 3ª, e apenas 41 anos até a 4ª. Esse fenômeno revela não um “progresso” neutro, mas a intensificação da destruição do trabalho humano, dos vínculos sociais e do meio ambiente, em nome da reprodução do mais-valor e da mercadoria. Conforme Previtali (2025, s/p):
Assim, a diminuição dos intervalos entre as revoluções industriais evidencia a aceleração histórica da técnica subordinada às determinações do capital, isto é, à produção e reprodução do mais-valor, da mercadoria. Essa aceleração, longe de trazer progresso, intensifica a destruição do trabalho como vínculo social e da Natureza como condição de vida. Trata-se, portanto, de um processo que não é neutro, mas profundamente condicionado pelas contradições inerentes ao próprio modo de produção capitalista, que nada tem de sustentável, seja do ponto de vista ambiental, seja da vida humana.

A tecnologia, como lembra Marx (2013), é inseparável do trabalho humano, pois é por meio dele que os seres humanos produzem cultura, conhecimento e significados. No capitalismo, porém, ciência e inovação deixam de ser neutras: tornam-se instrumentos de valorização do capital. Desde a Primeira Revolução Industrial, a maquinaria transforma o trabalhador em “apêndice da máquina”, substitui trabalho vivo por trabalho morto e cria o “exército de reserva” de desempregados. A inovação tecnológica, longe de ser autônoma, é seletiva e determinada pelas relações de produção, sempre visando extrair mais-valor.

Essa lógica explica por que o avanço técnico não resulta automaticamente em redução da jornada de trabalho. Ao contrário, assistimos hoje à sua ampliação e ao retrocesso de direitos conquistados historicamente, como jornada de 8h, férias e aposentadoria, em meio a reformas trabalhista e previdenciária. A luta pela redução da jornada permanece central diante do conflito entre o controle do capital e a resistência do trabalho.

Para os ideólogos da burguesia, tecnologia equivale a progresso inevitável, mas trata-se de discurso ideológico que naturaliza a técnica e oculta sua determinação de classe. Antunes (2020) enfatiza que ciência e tecnologia estão subordinadas ao movimento reprodutivo do capital. No século XXI, a Indústria 4.0 evidencia esse paradoxo: no ápice da digitalização e biotecnologia, o que se observa não é emancipação, mas retrocesso social e intensificação da exploração.
A entrada da Inteligência Artificial no trabalho cognitivo-criativo intensifica a perda de autonomia e precariza profissões, impondo inovações sem diálogo com quem trabalha. O exemplo da esfera doméstica mostra que, embora tecnologias reduzam esforço físico, não alteram a divisão sexual do trabalho: mulheres continuam maioritariamente responsáveis pelos cuidados.

Na era digital, o teletrabalho e a uberização individualizam e invisibilizam as relações de assalariamento, sob a aparência de liberdade. Como destaca Antunes (2020), trata-se de exploração mascarada de prestação de serviços. As mídias e redes sociais reforçam esse discurso ao propagar o “empreendedorismo de si”, ocultando a ausência de direitos, a insegurança e a subordinação aos algoritmos.

A educação escolar também é capturada por essa lógica, com reformas como o Novo Ensino Médio, que substitui conteúdos por “Projetos de Vida” voltados ao empreendedorismo, conforme orientações de organismos multilaterais, como o Banco Mundial. A ofensiva neoliberal traz consigo a dialética que permeia as relações sociais e educadores, movimentos sociais e sindicatos resistem, defendendo a escola pública como espaço de formação crítica.

As redes digitais difundem a ilusão de riqueza rápida e autonomia, seduzindo sobretudo jovens precarizados/as. Essa cultura de gamificação molda subjetividades individualizadas e autoritárias, ao mesmo tempo em que os celulares e os aplicativos reforçam os processos de alienação, implicando vulnerabilidade que vem do virtual, mas é real.

Sob a lógica da obsolescência programada, a descartabilidade das mercadorias reflete a descartabilidade do próprio trabalho humano. A tecnologia, enquanto mercadoria, é portadora de um vetor de classe, isto é, sob o capital, ele está à serviço da acumulação do controle. No entanto, sob uma perspectiva socialista, ela poderia ser orientada às necessidades humanas. Sob a digitalização, os serviços públicos têm ampliado a exclusão em vez da inclusão, reduzindo postos de trabalho e aprofundando desigualdades, em nome da suposta eficiência gerencial neoliberal.

O Neoliberalismo-Gerencialismo-informacional e as Formas de Subordinação do Trabalho Docente

O neoliberalismo-gerencialismo-informacional expressa a fase atual do capitalismo, em que a lógica da eficiência privada, do controle e da mercantilização se articula à difusão das tecnologias digitais. Na Educação Básica, esse processo impacta diretamente o trabalho docente, submetendo-o a uma racionalidade instrumental.

Podemos entender o neoliberalismo enquanto reação articulada da burguesia frente às dificuldades expansionistas e de acumulação do capital, especialmente a partir do final dos anos 1980, envolvendo um amplo processo de reestruturação produtiva que passa pelas relações materiais de produção e reprodução do capital e pelas dimensões político-jurídicas, cultural e educacional de dominação.

O Gerencialismo ou Nova Gestão Pública (NGP) incorpora métodos e ferramentais empresariais na gestão dos serviços públicos, transformando trabalhadores/as em “gestores/as de resultados”, que passam a ser controlados por metas, avaliações externas e indicadores de produtividade. E o sistema Informacional, promovido pela plataformização dos serviços públicos, traz a intensificação das tecnologias digitais para coleta e utilização de dados como forma de controle e vigilância sobre dos/as trabalhadores/as.

Segundo Previtali (2020; 2025), esse tripé intensifica a precarização do trabalho docente, pois reduz a autonomia pedagógica, esvazia os conteúdos formativos críticos e sobrecarrega os/as professores/as com tarefas burocráticas e tecnológicas. Além disso, reconfigura a própria identidade profissional, deslocando o/a profissional da docência de sujeitos do processo educativo para executores de prescrições curriculares e de pacotes tecnológicos elaborados por empresas privadas da educação.

Trata-se, portanto, de um movimento que não apenas degrada as condições de trabalho, mas também ameaça a função social da escola pública, reorientando-a da formação crítica para a adaptação às demandas do mercado e à ideologia do empreendedorismo individual.

Mesmo quando não há privatização direta, o neoliberalismo-gerencialismo-informacional impõe-se por meio de metas rígidas, controle de custos e avaliações punitivas, abrindo caminhos para o desfinanciamento e a mercantilização da educação. Isso redefine o trabalho docente por meio de novas formas de controle, afetando identidade e subjetividade dos/as professores/as, agora submetidos a uma lógica performativa baseada em resultados.

Sob o neoliberalismo-gerencialista-informacional o trabalho docente é (trans)formado em três dimensões, conforme Figura 2:

Figura 2 – (Trans) Formação do Trabalho Docente

Fonte: Elaboração própria

O Processo de trabalho que é alterado pelas inovações digitais, intensificadas na Pandemia da Covid-19, com difusão, por exemplo, do teletrabalho. Longe de ampliar o “tempo livre”, este gerou jornadas extensas, sobreposição entre trabalho e vida doméstica e adoecimento docente. As Relações laborais tornam-se mais precarizadas em consequência das formas mais flexíveis de trabalho por meio de terceirizações e de contratos temporários, ao mesmo tempo em que ocorre a redução de concursos públicos, conforme Gráfico 1 e gráfico 2.

Gráfico 1 – Quantidade de docentes da rede estadual no Brasil, por tipo de contratação (em milhares) – 2013 a 2023Fonte: INEP/Sinopse Estatística da Educação Básica (2024)

Gráfico 2 – Quantidade de docentes da rede estadual no Brasil, por tipo de contratação (em milhares) em 2023

Fonte: INEP/Sinopse Estatística da Educação Básica (2024)

Considerando-se as relações laborais por estado, temos que a grande maioria deles adota contratos temporários em 2023, chegando a mais de 80% dos docentes no caso de Minas Gerais (Gráfico 2).

Por fim, a Formação docente inicial é reconfigurada para atender às demandas do capital, por uma formação de tempo menor e com mais horas “práticas”, com uso intensivo da mediação tecnológica.

Para Previtali (2025, s/p):

Uma formação precarizada, desprovida de conteúdo e formação crítica é um dos fatores que contribuem para a precarização do trabalho docente na escola. É nesse sentido que argumentamos sobre o crescente processo de (tras) formação docente sob uma nova profissionalidade, marcada pela precarização do trabalho com intensificação das atividades e acumulo de tarefas sob intensa mediação tecnológica-digital, más condições da infraestrutura escolar, formação desprovida de conteúdo e aligeirada, desmonte da carreira e a imposição de formas flexíveis de emprego.

A Centralidade dos Movimentos de Resistência

A criação de alternativas para esse quadro de precarização e intensificação do trabalho docente está fortemente nas mãos dos/as jovens profissionais da educação. Se estão sendo forjados em uma nova realidade marcada pelo neoliberalismo-gerencialista-informacional, impõe-se a tarefa histórica de reconstruir as bases da resistência coletiva, articulando teoria e prática na construção de um projeto de emancipação humana. Esse caminho exige estratégias que valorizem o tempo livre genuíno, a criatividade e a construção de tecnologias socialmente referenciadas, voltadas para a formação de cidadãos e cidadãs capazes de participar ativamente das decisões que afetam a vida coletiva.

Nesse processo, torna-se fundamental recolocar as lutas sociais e sindicais no centro da agenda, pois elas historicamente desempenharam papel decisivo na conquista e manutenção de direitos. É preciso articular a defesa intransigente dos direitos trabalhistas, previdenciários e educacionais à luta por uma democracia substantiva, que incorpore justiça social, de gênero, racial e ambiental. O movimento sindical da educação, ao lado de terceirizados/as, trabalhadores/as precarizados/as e demais segmentos sociais, deve buscar uma pauta unificada que vá além da defesa imediata do trabalho digno e da valorização profissional, projetando um horizonte de transformação estrutural.

Se outrora acreditávamos que a luta se dirigia prioritariamente contra o trabalho alienado, hoje precisamos enfrentar também a ameaça de sua própria extinção com direitos, diante da crescente “obsolescência humana” imposta pela lógica do capital. A luta sindical, nesse sentido, não deve se limitar à resistência às perdas, mas reafirmar sua vocação histórica de articular as lutas sociais mais amplas, capazes de colocar em questão a exploração capitalista em si. É nesse horizonte que a ação coletiva pode recuperar sua potência transformadora, colocando como horizonte estratégico a superação do capitalismo e a construção de uma sociedade emancipada. Esse deve ser a nossa utopia!

Termino com as palavras de Francisco Goya (1746 – 1828):

“O sono da utopia desperta monstros”

Referências

ANTUNES, R. Uberização, Trabalho Digital e Indústria 4.0. São Paulo: Boitempo. 2020.

ANTUNES, R. O Continente do Labor. São Paulo: Boitempo. 2011.

DIEESE. Boletim Emprego em Pauta. 2023. Disponível em:
https://www.dieese.org.br/boletimempregoempauta/2023/boletimEmpregoemPauta26.html. Acesso em 10 de abr. 2024.

FERNANDES, F. A Revolução Burguesa no Brasil. Rio de Janeiro: Zahar. 1976.

INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA -INEP. CENSO DA EDUCAÇÃO BÁSICA. 2024. Disponível em: https://download.inep.gov.br/publicacoes/institucionais/estatisticas_e_indicadores/notas_estatisticas_censo_da_educacao_basica_2024.pdf

MARX, K. O Capital. Livro 1. São Paulo: Boitempo. 2013.

PREVITALI, F. S; FAGIANI, C. C. Trabalho Digital e Educação no Brasil. Ricardo Antunes (Org.). Uberização, Trabalho Digital e Indústria 4.0. São Paulo: Boitempo. 2020. P. 217-236.

PREVITALI, F. S. A Educação Profissional Tecnológica Frente aos Desafios Midiáticos Atuais e a Uberização do Trabalho. Ariadna Tucma Revista Latinoamericana. ATRLA Nº 15/16 – Enero 2023 – Marzo 2025. Disponível em: https://www.ariadnatucma.com.ar/?p=7566. Acesso em: 10 set. 2025.

1Esse artigo foi elaborado para orientar a nossa participação na live “Tecnologias Digitais, Gerencialismo e Precarização do Trabalho Docente” organizada pela Emancipação Socialista, disponível em: https://www.emancipacaosocialista.org. Nossos agradecimentos a Mauro Marques pelo convite e pela mediação do debate.

2Professora na Universidade Federal de Uberlândia. Pesquisadora CNPq.

3A proposta foi aprovada na câmara federal e visa modificar a Emenda Constitucional 117/2022, com o objetivo de anistiar as agremiações partidárias de todas as irregularidades eventualmente constatadas em suas contabilidades, em atitude que evidentemente contraria o disposto no artigo 17 da Constituição Federal. Além da anistia, a PEC 09/2023 ainda permitiria que partidos políticos arrecadem recursos de pessoas jurídicas para pagar dívidas, em violação à vedação expressa a esse tipo financiamento eleitoral dado pela Lei 13.615/2015. Uma grande mobilização social contrária a PEC foi um elemento basilar para a sua não aprovação no Senado Federal.

Artigo anterior

Trabalhadores italianos atrapalham a máquina de guerra israelense

Próximo artigo

Ofensiva criminosa sionista visa a anexação da Faixa de Gaza

Next Post
Ofensiva criminosa sionista visa a anexação da Faixa de Gaza

Ofensiva criminosa sionista visa a anexação da Faixa de Gaza

Jornal

Ver todos os jornais

Revista Primavera Vermelha


Ver números anteriores

Mais lidas

  • Monopólios das indústrias de alimentos e o aumento da Fome

    Monopólios das indústrias de alimentos e o aumento da Fome

  • 2024 começou com mais tragédias “naturais” e “ambientais”

  • Brasil, País da Desigualdade Social

  • A mentira da independência do Brasil

  • A farsa do empreendedorismo

Emancipação Socialista

Redes sociais

Categorias

  • Conferência
  • Contribuição Individual
  • Cultura
  • Educação
  • Entrevista
  • Formação
  • História
  • Internacional
  • Juventude
  • LGBT+
  • Lutas dos trabalhadores
  • Meio ambiente
  • Mulheres
  • Nacional
  • Nota
  • Política
  • Povos originários
  • Racial
  • Saúde
  • Sem categoria
  • Vídeo
  • Quem somos
  • Colunas
  • Publicações
  • Opressões
  • Formação

2023 Emancipação Socialista

No Result
View All Result
  • Quem somos
    • Nota de unificação
    • Manifesto
    • Perfil programático
  • Colunas
    • Contribuição Individual
    • Cultura
    • Educação
    • Entrevista
    • Formação
    • História
    • Internacional
    • Juventude
    • LGBT+
    • Lutas dos trabalhadores
    • Meio ambiente
    • Mulheres
    • Nacional
    • Nota
    • Política
    • Povos originários
    • Racial
    • Saúde
  • Publicações
    • Jornais
    • Conferência 2021
    • Conferência 2025
    • Revista Primavera Vermelha
  • Opressões
    • LGBT+
    • Mulheres
    • Racial
  • Formação

2023 Emancipação Socialista