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Home Internacional

Dois lados da mesma moeda: mais bilionários e mais pobreza

14 de abril de 2021
in Internacional
Na fotografia, as bilionários mais ricos do mundo: Mark Zukemberg, Jeff Bezos, Elon Musk, Bill Gates e, em primeiro plano, notas de dólares.
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A pandemia até o presente momento, de picos e genocídio de parcelas da classe trabalhadora, aumentou o número de pobres e ao mesmo tempo o número de bilionários, qual a razão?

É uma explicação fácil: a exploração dos capitalistas sobre trabalhadores e trabalhadoras e que se intensifica a cada dia e de diversas formas. A pandemia é utilizada como desculpas para apresentar dificuldades para as empresas, reduzir salários, tirar benefícios trabalhistas, tirar empregos de uma parcela e sobrecarregar outra, tudo isso para aumentar o lucro principalmente das grandes empresas.

Vejamos o caso de Jeff Bezos, considerado a pessoa mais rica do mundo com 177 bilhões de dólares (FORBES). Em um ano a sua fortuna cresceu 67 bilhões de dólares. Dono da Amazon, empresa varejista, tem o maior volume de vendas on-line do mundo. Essa riqueza vem dessa superexploração da força de trabalho de um milhão de pessoas pelo mundo afora.

São várias as formas de precarização dos direitos com excesso de horas extras; jornada de trabalho parcial para corte de benefícios e redução de salário; Entregadores (por aplicativo) sem vínculo formal de trabalho; temporários; tempo para refeição reduzido; dentre outras práticas.

Diante de tanto lucro desse empresário, trabalhadores da Amazon estão lutando por direitos, aumento do salário-mínimo (30 dólares por hora), condições de trabalho, fim das perseguições, etc. A resposta que esse homem mais rico do mundo deu foi um pequeno bônus. Mas esses trabalhadores e trabalhadoras reagiram e estão se organizando para formar um Sindicato independente e por fora do sindicalismo oficial estadunidense com a força e a importante novidade, num mundo globalizado, de envolverem trabalhadores da Amazon de vários países.

A Amazon, com toda a riqueza produzida por esses trabalhadores, tem condição de atender plenamente essas reivindicações: “Apenas com o dinheiro extra que ganhou durante a crise, Jeff Bezos poderia distribuir um bônus de US$ 105 mil para os 875 mil funcionários da empresa – e, mesmo assim, continuaria tão rico quanto ele era antes da pandemia de coronavírus”. (Oxfam)

Riqueza de bilionários cresce e a pobreza da classe trabalhadora também

Para bilhões de pessoas no mundo a situação econômica e social está cada vez pior, mas para os ricos a situação está cada vez melhor. É assim no capitalismo: quanto mais aumenta a riqueza, mais cresce a pobreza. E com a pandemia não foi muito diferente.

Nesse período, são 600 novos bilionários e agora há no mundo apenas 2.775 pessoas com fortuna acima de um bilhão de dólares cada um. Todos são empresários e superexploram a classe trabalhadora (quem produz essa toda riqueza).

Juntos, esses bilionários, acumulam uma riqueza de 13,1 trilhões de dólares (aproximadamente 73 trilhões de reais), sem considerar outros ricos com menos de 1 bilhão de dólares. Isso é quase 10 vezes o PIB brasileiro de 2020.

Dados da mesma Oxfam (jan/2020), 2.153 bilionários (hoje são 2.775) do mundo acumulavam juntos uma riqueza maior do que a riqueza de 4,6 bilhões de pessoas (60% da população mundial). E a tendência é que continuem acumulando mais riqueza ainda.

Para termos uma ideia desse acúmulo de riquezas e de como trava o desenvolvimento de melhor qualidade de vida para uma parcela da população mundial: se tivesse uma taxa de 0,5% nos próximos 10 anos sobre essa riqueza, poderia gerar 117 milhões de empregos, medida mínima, e que os governos se recusam a adotar.

Em meio a pobreza brasileira, mais 11 bilionários…

A lógica de “quanto mais acúmulo de riqueza mais pobreza” é bem visível no país. Enquanto aumenta a miséria e o número de pessoas passando fome, os “bilionários no Brasil” (com fortuna acima de 1 bilhão de dólares) concentram a maior fatia da riqueza nacional.

Pela lista da FORBES há no Brasil 65 bilionários e juntos possuem uma fortuna de 219,1 bilhões de dólares ou mais de 1,2 trilhão de reais. Ao compararmos com o PIB, a riqueza dessas 65 pessoas representa 16% do PIB brasileiro.

Entre os bilionários brasileiros, dez são empresários da área da saúde. Donos de hospitais, de laboratórios, indústria farmacêutica e planos de saúde, suas fortunas estão entre as que mais cresceram, principalmente as empresas que têm ações na bolsa de valores.

Não se trata de sorte e muito menos de competência, mas de como é a economia nesse sistema, pois o aumento de infectados pelo coronavírus significa mais procura por exames em laboratório, consultas e internações hospitalares, mais medicamento, etc.. Por isso dizemos que no Capitalismo o lucro está acima da vida

A pandemia é um grave problema e tem exterminado parcelas da classe trabalhadora. Mas para os ricos é o contrário, pois 11 deles entraram nessa lista de bilionários durante a pandemia e a riqueza do seleto grupo dobrou.

Essa situação colocou o Brasil entre os 8 países mais desiguais do mundo (IBGE) e o segundo com maior concentração de renda.

Taxar as grandes fortunas é necessário e urgente!

Não podemos ter ilusão de que milionários vão dividir a riqueza que construíram com a exploração sobre a classe trabalhadora. Vivem em busca de aumenta-la com mais exploração.

São riquezas sem nenhum controle e pagam até menos impostos que trabalhadores. Um exemplo, sobre o lucro obtido em Bolsa de Ações não tem nada de imposto, totalmente isento. Já um trabalhador que ganha acima de R$ 2400 por mês é obrigado a pagar o Imposto de Renda.

É urgente combater a desigualdade e para tentar garantir básico – que é, pelo menos, o emprego, programas sociais, Saúde e Educação – e o essencial que é a alimentação suficiente. É urgente a taxação sobre as grandes fortunas!

Já existem vários estudos sobre essas taxas, os porcentuais, valor mínimo, etc. Numa campanha promovida pela Rede Latino-americana por Justiça Econômica tem-se a defesa de uma taxa de 0,3% sobre a fortuna dos ricos, o que aumentaria a arrecadação em 300 bilhões de reais e possibilitaria atender parte dessas necessidades.

Mas, nenhum governo burguês dará algum passo nesse sentido sem uma forte luta com grandes mobilizações da classe trabalhadora que imponham e garantam as necessidades básicas e essenciais, a vacinação de toda a população e tudo mais.

Fim de todo o governo Bolsonaro! É urgente deixar de pagar a dívida pública! Todos os anos metade do dinheiro do Orçamento do governo federal é entregue aos especuladores e banqueiros que controlam essa dívida que quanto mais paga, mais o país tem para pagar. Fim desse sistema que suga.

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