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Home Cultura

Milton Nascimento e Fagner pisaram feio na bola!

25 de agosto de 2019
in Cultura
Menino com turbante com bandeira palestina sentado ao lado de menino com turbante ao estilo palestino cobrindo o rosto. É uma sátira de um antigo disco de Milton Nascimento.
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Depois de receber um pedido — em carta escrita por Roger Waters ao movimento Boicote, Desinvestimento e Sanções contra Israel (BDS) — para que cancelasse o show em Israel, no dia 30 de junho de 2019, Milton Nascimento veio a público para esclarecer e justificar sua decisão de manter a apresentação. “Mesmo divergindo das ideias de um governo, jamais abandonarei meu público”, escreveu o cantor brasileiro em um longo texto na sua rede social.

Na última semana, também havia sido pressionado por um pequeno grupo de manifestantes, em Portugal, para que não realizasse a apresentação em Israel. No país europeu, na frente da casa de shows onde dava prosseguimento à turnê “Clube da Esquina”, pessoas com bandeiras da Palestina solicitavam, em protesto, que a agenda não se cumprisse em Tel Aviv (Israel).

“Minha música já me levou para muitos lugares, alguns dos quais eu jamais imaginei. E sou grato por isso. Pouquíssimas vezes declinei de um convite. Afinal de contas, todo artista deve ir onde o povo está, não é mesmo?”, escreveu Milton, em post que dividiu a opinião dos fãs.

“Este show NÃO tem qualquer incentivo do governo de Israel, muito menos do exército israelense. São meus fãs israelenses que me trouxeram até aqui, sendo que, grande parte destes fãs são brasileiros que vivem em Israel. Durante a ditadura militar brasileira eu jamais deixei de tocar no meu país. Então, por que eu deixaria de tocar agora?”, continuou Milton.

Há pouco mais de 15 anos, o BDS faz pressão para que artistas internacionais não se apresentem em Israel, alegando que o país é responsável por crimes severos contra o povo palestino. Ex Pink Floyd, Roger Waters é um dos maiores apoiadores do movimento. O texto de Milton Nascimento se põe, portanto, como uma resposta direta a Waters.

“Por que deixaria de compartilhar experiências de amor e mudança enquanto acontece no Brasil um governo de extrema-direita? Mesmo divergindo das ideias de um governo, jamais abandonarei meu público. Afinal, são as pessoas que importam e que podem transformar. Minha questão, a qual deixo aqui para reflexão de todos: por que um povo deve sofrer retaliação pelos atos políticos de seus governantes? As minorias contrárias devem continuar sem voz? Para mim, repito, o artista deve ir onde o povo está e hoje eu estou aqui para celebrar a paz e tudo que nos une. Viva o amor, viva a música!”, concluiu Milton Nascimento.

O fato de ter sido convidado por um grupo privado e não ter sido financiado pelo governo israelense não pode servir como desculpa para ignorar o contexto em que se deu o show. Tratava-se de um show na maior cidade israelense, no meio de uma ofensiva furiosa do estado israelense contra o povo palestino, com massacres quase cotidianos em Gaza, o roubo de terras e a opressão na Cisjordânia.

Milton ainda compara a situação de Israel com a do Brasil sob a Ditadura Militar, dizendo que mesmo no caso do regime militar não deixou de cantar em seu país. O problema é que Israel não é simplesmente um país que possui um governo desprezível. Além, disso, é um Estado que viola diretamente os direitos de outro povo, que era o habitante original da Palestina.

E Fagner?

Outro exemplo, o cantor Raimundo Fagner é considerado um ícone no cenário da música popular brasileira. Com vários sucessos que marcaram época, o cantor cearense é muito respeitado no mundo artístico e, também, famoso por conciliar sua carreira artística com um grande ativismo político.

Crítico da Lei Rouanet, Fagner – que votou em Lula em 2002 e era amigo de Aécio Neves e Ciro Gomes – se identificou com a campanha feita pelo, então, candidato à presidência Jair Bolsonaro, que sempre destacou que esse incentivo ao mundo artístico era uma mamata.

Agora crítico do benefício fiscal concedido pelo governo, Fagner disse que sua biografia recém lançada “Quem Me Levará Sou Eu”, de Regina Echeverria, chegou ao mercado editorial com benefícios da Lei Rouanet.

Segundo o cantor, só ficou sabendo do recebimento do benefício após o lançamento da biografia e que lamentou que o fato tivesse ocorrido.

“Quando eu fiquei sabendo, já tinham pedido”, tentou justificar.

O cantor não disse se irá devolver o valor, mas disse que não concordou com a concessão do benefício e que os valores liberados foram muito altos.

Milton Nascimento e Fagner, cada um a seu modo, pisaram feio.

 

 

 

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