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Home Cultura

Uma análise crítica sobre o documentário “Democracia em Vertigem”

29 de julho de 2019
in Cultura, Nacional
Um lobo com máscara de cordeiro
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A partir desse documentário que está disponível na plataforma de streaming Netflix, verificamos um resgate interessante que Petra Costa faz do período recente do cenário político do país, com destaque para o impeachment de Dilma e a prisão de Lula. Ela como boa parte da esquerda e o PT, compreendem que esse processo fragilizou nossa democracia e coloca em questionamento o avanço e o progresso do país após a saída deste partido do governo, chega inclusive a questionar se a nossa democracia foi só uma ilusão…

Como organização marxista revolucionária, avaliamos de outra perspectiva os fatos narrados por Petra. A princípio verificamos que, se os fatos históricos são em si uma aposta importante que o filme contribui, eles em si só não têm condições de explicar os processos que se constituíram. Em nenhum momento, a diretora relaciona o cenário político com as questões econômicas que viveu o país neste período.

O lulismo e o “avanço” do país

Se Lula de fato conseguiu realizar um crescimento econômico para o Brasil, não foi apenas por benevolência e decisão de “salvar o país”, neste momento histórico a China abriu sua economia e o presidente foi perspicaz em agilizar negociações e alavancar o mercado brasileiro com as negociações com o mercado chinês, e como bem coloca uma defensora do Lula no filme: “Deixava migalhas para nós, agora não vai ter nem migalhas.”

Pois foi exatamente isso que ocorreu nesse período, criou muitos programas sociais que distribuía migalhas para a classe trabalhadora e oferecia grande parte de nossa riqueza ao grande capital. Aliás, um dos momentos mais interessantes deste documentário é justamente a sucessão de vídeos de Lula em suas campanhas eleitorais de 1989 até 2002, e as mudanças vertiginosas dos seus discursos, que iam desde o enfrentamento aos empresários até na eleição em que saiu vitorioso com o discurso de governar junto com estes para trazer maiores benefícios para todas as camadas sociais do país.

Mas…e a luta de classes?

A análise marxista básica nos respalda numa compreensão do que é a luta de classes e de que essa conciliação nunca proporcionará resultados reais, visto que trabalhadores e burgueses possuem interesses opostos e só o enfrentamento entre as classes é que pode trazer mudanças significativas.

Mas para Petra e boa parte da militância petista e apoiadores, essa análise não existe ou é acobertada. Ignoram a luta de classes e buscam suas análises no politicismo, não entendendo que essa conciliação com os empresários como algo grave e inviável, mas entendem como uma necessidade de governabilidade para continuar mantendo o sonho do avanço da democracia (burguesa) e a ajuda aos pobres. Mantêm a lógica do assistencialismo e rejeita (ainda que não explicitamente), o processo de fortalecimento da classe trabalhadora.

Democracia burguesa em vertigem…

Também precisamos destacar os fatos que o documentário apresenta sobre a forma que ocorreu o impeachment e a prisão de Lula, com explícitos episódios de parcialidade entre as investigações dos petistas, sendo atacados (e junto, a crítica à esquerda, o comunismo, as bandeiras vermelhas…) e terem ignorados provas contra outras figuras como Aécio Neves. Nada de novo sob o sol, a democracia burguesa, ainda que uma conquista importante, nunca garantirá plenos direitos quando não lhe convêm, e assim vemos em inúmeros casos contra a classe trabalhadora, e ficaremos como exemplo apenas o caso de Rafael Braga, preso por portar uma garrafa de “Pinho Sol”, durante as manifestações de junho de 2013, no governo do PT, diga-se de passagem.

Se muitos dos fatos narrados trazem com precisão, elementos históricos desses processos contra o PT, Petra não faz tanta precisão assim, coloca o discurso de que esse ataque surgiu a partir do enfrentamento de Dilma “Coração Valente” em seu segundo mandato aos banqueiros com redução da taxa de juros, porém não mostra que a presidenta nesse período buscou diversas alianças de diversos setores financeiros como ter Joaquim Levy como Ministro da Fazenda e Kátia Abreu, ruralista e “rainha da motosserra” como Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o que mostra que o PT não saiu por não querer governar para os ricos, mas porque não se mostrava mais como alternativa para tal articulação.

E mesmo sendo expulsa do cargo, Dilma fez questão de manter sua fidelidade à burguesia, implementando a Lei Antiterrorismo e vários outros ataques, em seu último dia de mandato, deixando claro o seu lado no jogo político, o que a “beneficiou” com sua saída da presidência e não sofreu as sanções jurídicas e eleitorais que um impeachment deve fazer, como consta na Constituição, pois poderia se candidatar novamente numa eleição. Porém, essas importantes informações não apareceram no documentário.

Também não vimos importantes processo de fato, da luta de classes, como as mobilizações contra a Copa do Mundo, duramente reprimidas em 2014, as ocupações das escolas pelo país em 2015 e 2016, além da forte Greve Geral em 2017 contra a Reforma da Previdência de Temer.

De qualquer modo, o filme traz um importante elemento que é a abertura da crise política do país, principalmente com o crescimento militante das ideias de direita e extrema-direita que culminou na vitória presidencial de Jair Bolsonaro.

Se o documentário se mostra numa defesa ao PT (ainda que apresente as corrupções e acordos de alguns de seus filiados), por outro lado, é um interessante registro histórico desse período recente no país, nos mostrando a fragilidade na ilusão dessa democracia burguesa.

Agora resta a nós, construir outra realidade, outra democracia….a operária!

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