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Home Nacional

A crise da água no Rio de Janeiro

27 de fevereiro de 2020
in Nacional
Figura de um porco gigante atrás de alguns prédios. O porco veste terno e um chapéu com o cifrão (símbolo de dinheiro) e aperta com as mãos um cano, impedindo a água de sair
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Há mais de um mês a população da cidade do Rio de Janeiro e da região metropolitana sofre com a água que abastece suas casas, que estava chegando turva e com cheiro e gosto de terra.

Após os primeiros sinais de contaminação da água, a CEDAE (Companhia Estadual de Água e Esgoto) teria identificado a causa do problema: a geosmina, uma substância que se prolifera quando há, na água, muitas bactérias e algas. Mas, segundo a companhia, não faz mal à saúde, podendo fazer uso e consumir a água normalmente.

Embora a empresa tenha dito que faria uso de carvão ativado para tratamento da água, o fato é que o problema persiste, chegando inclusive, no dia 03/02, ser encontrada uma grande quantidade de detergente na água da Estação de Tratamento de Guandu, unidade responsável pelo abastecimento de cerca de 9 milhões de pessoas.

Witzel, fugindo da responsabilidade, exonerou cerca de 50 funcionários de carreira da CEDAE, alguns responsáveis pela qualidade d’água, abrindo espaço para o Pastor Everaldo, líder do PSC no Rio, fazer nomeações “técnicas” para a empresa. Até agora o Governador não assumiu a sua responsabilidade, pelo contrário, disse que era sabotagem e ainda fez chantagem com o povo, ao dizer que a qualidade da água só voltará ao normal se a CEDAE for privatizada…

No início de fevereiro Witzel indicou para a agência que regula o saneamento no estado, Bernardo Pegoraro, mas a indicação foi rejeitada pela ALERJ. Há um pedido para abertura de CPI, mas o fato é que não há solução para a crise da água em vista.

Os mesmos de sempre pagam a conta

Com a crise, a população foi obrigada a comprar água mineral, principalmente para beber e lavar alimentos. No entanto, a conta d’água continua sendo enviada normalmente pela CEDAE. O que se negocia é uma das futuras contas, de quem reclamar, tenha algum desconto ou compensação pelos problemas que vem enfrentando.

É notório que, até agora, Witzel e a CEDAE nada fizeram para resolver o transtorno causado para tanta gente. No dia 03/02 faltou água por 15 horas, escolas públicas não conseguiram abrir e o início do ano letivo foi atrasado.

Para as famílias mais pobres e desempregadas o problema foi ainda maior, pois pagar a conta d’água e ainda ter dinheiro para comprar água mineral? Pagar duas vezes pelo mesmo bem? Um absurdo!!!!

As consequências são diversas. Nos Hospitais Públicos a fila aumentou por problemas de saúde causados pela péssima qualidade da água (vômito, diarréia e outros).

De novo, quem mais sofreu foram os trabalhadores, principalmente os mais vulneráveis.

Água suja-mais uma maneira do estado aplicar a sua necropolítica

Já não bastasse Witzel ter como base da política de segurança, eliminar suspeitos (a célebre frase “vamos mirar só na cabecinha e atirar”), política aplicada nos morros e nas comunidades, segue sem assumir as suas responsabilidades e ainda faz campanha aberta pela privatização da CEDAE. É a faceta vil da sua Necropolítica (a política que escolhe quem vai morrer – no nosso caso, mais uma vez, os mais pobres e negros em sua grande maioria).

É a velha prática de sucatear para convencer o povo que é melhor privatizar.

Contra a privatização! CEDAE pública e sob controle dos trabalhadores

Foram poucos os atos de protesto, mas com reivindicações importantes como a manutenção da CEDAE pública! Um bem tão essencial, como a água, não pode estar nas mãos da iniciativa privada, sob pena de excluir milhões de pessoas ao seu acesso. A experiência com as privatizações de serviços de água pelo mundo afora, é que a qualidade piora e os preços aumentam, excluindo mais pessoas que não conseguem pagar as altas contas.

Só o controle dos trabalhadores e uma gestão voltada às necessidades humanas e não ao lucro, é que pode garantir um sistema de distribuição de água universal e com qualidade.

Também é importante incorporar nessa luta a reintegração dos demitidos.

A Greve Geral do funcionalismo público do 18/03 é um momento importante para barrar a privatização da CEDAE.

 

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