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Home Política

No debate eleitoral os banqueiros não são atacados

30 de novembro de 2022
in Política
No debate eleitoral os banqueiros não são atacados
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Segundo o poeta comunista Bertold Brecht, o que é roubar um banco comparado a fundar um banco? No Capitalismo, são os banqueiros que detêm a maior fatia do bolo de toda a riqueza produzida pelos trabalhadores. Como dentre os principais candidatos às eleições selecionados para os debates da mídia burguesa nenhum aponta para a superação do Capitalismo está obvio que todos satisfazem aos banqueiros.

No Brasil o lucro dos bancos não tem freio

Segundo os jornais burgueses, os bancos lucraram 8 vezes mais no governo Lula do que no de Fernando Henrique Cardoso. Hoje, 2022, se eleito, Lula vai manter Roberto Campos Neto, que é próximo ao ultra neoliberal Paulo Guedes, na presidência do Banco Central. Lula já se encontrou com banqueiros e empresários da FIESP e sinalizou que irá manter o diálogo com o que ele chamou de “setores produtivos”.

O principal oponente de Lula nas próximas eleições, o genocida Bolsonaro, com uma proposta de governo ultraliberal, fez com que os quatro maiores bancos do país (Santander, Bradesco, Itaú e Banco do Brasil) tivessem no primeiro trimestre desse ano o maior lucro líquido da história, 24,3 bilhões de reais. Enquanto no mesmo período, a inflação cresceu ao maior valor em sete anos, 2,86%!

Vale lembrar que passamos os dois últimos anos em pandemia, que acarretou mais desemprego e pobreza para a classe trabalhadora, o que não ocorreu com os bancos. Em 2021, o sistema de bancos lucrou R$132 bilhões de reais, 49% a mais de 2020 e 10% a mais que 2019, quando nem estávamos em situação pandêmica.

      A dívida pública só aumenta o lucro dos bancos

Além da cobrança direta das taxas de juros, outro mecanismo de sugar o dinheiro dos trabalhadores é através do pagamento pelo Estado, da dívida pública.

Os créditos dessa dívida possuem juros exorbitantes que fazem com que ela não acabe e só acumule, levando a maior parte de nossas riquezas produzidas para as mãos dos banqueiros.

Em 2021, os juros e amortizações da dívida levaram 50,78% do PIB brasileiro, ou seja, R$1,96 trilhões! Comparando o valor dispendido, em 2019, foram pagos 2,8 bilhões de reais por dia, em 2020, foram 3,8 bilhões por dia e em 2021, chegou ao valor de 5,4 bilhões de reais por dia! A sanha insaciável pelas riquezas produzidas pela classe trabalhadora está a cada dia mais direcionada pelos governos aos interesses dos banqueiros.

A Auditoria Cidadã da Dívida, entidade que denuncia e fiscaliza a verba destinada ao pagamento dessa dívida, lançou esse ano, uma carta de compromisso dos candidatos à presidência de realizar a transparência das contas públicas e a realização da auditoria da dívida pública com participação popular, somente dois candidatos se comprometeram com essa proposta: Vera Lúcia (PSTU) e Léo Péricles (UP).

O que diz o programa das candidaturas sobre a relação com os bancos

Em pesquisa nos programas dos candidatos à presidência, buscamos o que dizem sobre a relação com os bancos e o pagamento da dívida pública.

Lula (PT), informa em suas propostas que deseja desenvolver linha de crédito para pequenas e médias empresas e parcelar dívidas de famílias de baixa renda “por meio de bancos públicos e incentivos aos bancos privados”, ou seja, manter a classe trabalhadora presa ainda mais aos juros dos bancos.

Bolsonaro (PL) apresenta em seu programa de governo que manterá “esforços de garantir a estabilidade econômica e a sustentabilidade da dívida pública”, nada novo, o projeto claro e direcionado ao favorecimento total aos banqueiros.

O candidato do PDT, Ciro Gomes não cita diretamente a relação com os bancos em seu governo, mas apresenta medidas de redução de 20% em subsídios e incentivos fiscais no primeiro ano de governo, recriação de imposto de lucros e dividendos e taxação das grandes fortunas; medidas reformistas que não atacam diretamente o cerne da expropriação dos bancos da riqueza produzida no país.

O programa da candidata Simone Tebet (MDB) sinaliza as medidas tradicionais da direita como garantia de serviços públicos a partir da desestatização das empresas públicas, incentivo à iniciativa privada e omite a relação com os bancos, pois mantém a política realizada nos últimos governos.

É necessário que o debate político nas eleições seja perpassado pela situação dos bancos no país que mesmo em intensa crise social, ampliam seus lucros e levam boa parte de nossas riquezas principalmente com o pagamento da dívida pública.

Precisamos romper com o Sistema Capitalista! Por um Governo da classe Trabalhadora, começando pelo não pagamento da dívida pública!

 

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