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Home Internacional

A defesa do Estado Palestino plurinacional e o marxismo da autodeterminação dos povos

26 de junho de 2024
in Internacional
Em primeiro plano, uma bandeira palestina tremulando ao vento, ao fundo um incêndio que emite uma fumaça preta.
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Introdução

A questão nacional nunca passou desapercebida pelo marxismo revolucionário. Marx e Engels, no “Manifesto do Partido Comunista” já tinham abordado a relação da questão nacional e de sua relação com ação internacional. Décadas depois, a Revolução Russa de 1917 e a III Internacional, dirigidas por Lênin e Trótski, avançaram mais nesse debate, colocando como fundamental o respeito e a defesa da autodeterminação dos povos, assim como a luta contra a opressão dos mesmos.

Diferentemente de um nacionalismo reacionário, que motivou a eclosão da I Guerra Mundial e a capitulação dos principais partidos da II Internacional aos imperialismos em conflito, os bolcheviques sempre apontaram como um princípio o respeito à autodeterminação dos povos. Um exemplo disso foi, logo após a Revolução Russa, que a Finlândia se autodeclarou independente da URSS, sem que os revolucionários russos desrespeitassem essa decisão.

Atualmente, esse debate do respeito da autodeterminação dos povos retorna com força com o massacre que o povo palestino vem sofrendo do Estado sionista. Nesse sentido, entendemos como nossa a luta do povo palestino contra o colonialismo sionista e que a mesma tem que estar combinada ao combate ao imperialismo e à luta pelo socialismo.

Um pequeno resumo de cem anos da História da Palestina

As terras a oeste do Rio Jordão, conhecidas como Palestina, ficaram sob colonização inglesa de 1920 até 1948, a partir da derrota pelo Império britânico do Império Turco-Otomano, no final da 1ª Guerra Mundial. Isso se somou às revoltas dos súditos árabes de 1916, em território otomano. Antes, o imperialismo inglês já tinha estabelecido as fronteiras do que se chamaria Oriente Médio, uma região estratégica, pois era a rota para as colônias inglesas no Extremo Oriente.

Nessa época, a população árabe era em torno de 93% e a população judia somente de 7%. Cidades como Jerusalém, Gaza, Jericó, entre outras, expressavam a prosperidade econômica. Foi nesse contexto, que o imperialismo inglês deu o sinal verde para os nacionalistas judeus (os sionistas) para migrarem para a Palestina.

Desde o final do século XIX, o sionismo, sob a liderança do austríaco Theodor Herzl, procurava responder ao antissemitismo e aos “pogroms” (massacres de judeus) na Europa. Reivindicava, de forma sectária, a colonização do território palestino. Segundo os sionistas, a região tinha sido ocupada por “estranhos”. A ideologia sionista não deixava de ser uma resposta nacionalista reacionária para se contrapor ao marxismo, esse com grande penetração nos judeus mais pauperizados e com expoentes de origem judia como Karl Marx, Friederich Engels, Rosa Luxemburgo e Leon Trótski.

Com o acordo dos ingleses, os sionistas iniciaram a colonização da Palestina, se apoiando na ocupação militar imperialista britânica. Para o Império britânico foi importante, porque ele ganhou uma população aliada para se contrapor ao nacionalismo árabe. Ao longo de quase três décadas, os judeus se tornaram 1/3 da população da Palestina e passaram a controlar a atividade econômica. Os árabes palestinos foram expulsos das terras, que cultivaram por gerações, seus produtos boicotados e eles foram excluídos dos empregos nas empresas criadas pela crescente presença dos sionistas.

Tudo se intensificou com a ascensão de Hitler e dos nazistas ao poder e sua prática criminosa antissemita: houve a fuga de centenas de milhares de judeus para a Palestina, que aumentaram o controle econômico da região. Em decorrência, o empobrecimento cresceu na população palestina e foi determinante para a grande revolta árabe de 1936, com uma Greve Geral e outras ações, processo que foi esmagado pelo imperialismo inglês e pelos seus aliados sionistas e que geraram milhares de mortes.

Com o final da II Guerra, os sionistas retomaram a ofensiva política, a partir da denúncia do holocausto praticado pelos nazistas em cima de 6 milhões de judeus. Esse foi o argumento fundamental para a defesa da conformação do Estado judeu, nos moldes defendidos pelos sionistas, e passou a ser a campanha central dos imperialismos norte-americano e europeu na ONU, com a anuência da burocracia stalinista, respondendo as exigências da poderosa burguesia sionista.

Com as bases econômica, política e militar do futuro Estado sionista montadas ao longo de três décadas, em 1948, criou-se o Estado de Israel, como o resultado de 30 anos de expropriação dos árabes palestinos pelos sionistas. A falácia do lema sionista de “uma terra sem povo para um povo sem terra” não só elevou ao conceito de povo uma religião, como criminosamente ignorou que existia um povo que habitava a região, os palestinos, majoritariamente muçulmanos, com uma pequena minoria cristã. Passados 75 anos, o mundo continua assistindo um processo de limpeza étnica em cima dos palestinos, dentro do seu território.

Como o marxismo revolucionário deve se posicionar na questão palestina?

A atual guerra e as 34 mil mortes de palestinos, na maioria mulheres e crianças, são a expressão do extermínio de um povo. Mostram também a impossibilidade da ideia defendida pela Autoridade Nacional Palestina, de coexistência pacífica de dois Estados, palestino e judeu. Além de ser fundamental para o desenvolvimento das forças destrutivas da humanidade e da escalada da indústria bélica (um dos maiores negócios capitalistas da atualidade, Israel, se continuar existindo, vai prosseguir n o genocídio de palestinos. Portanto, para o povo palestino sobreviver, o Estado de Israel tem que acabar.

Finalmente, é necessário a defesa do direito à autodeterminação do povo palestino frente ao invasor sionista, com a restituição imediata dos seus territórios. E também apontar para uma Palestina soberana, laica, democrática e, fundamentalmente, plurinacional, onde palestinos (muçulmanos e cristãos) e judeus possam conviver livremente e harmonicamente.

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