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Home Educação

Educação Pública e governos da burguesia de direita e extrema-direita

16 de outubro de 2025
in Educação
Charge em que uma pessoa gigante aponta o dedo e grita "Doutrinando", enquanto outras pessoas abaixo repetem o gesto, em direção a dois professores em cima de um palco, que seguram placas onde se lê "liberdade de cátedra" e "educação pública de qualidade"
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Esse texto é sequência dos artigos anteriores (Contra a Expropriação da Educação Pública e o Projeto Educacional da Burguesia e também o Projeto Educacional da Burguesia destrói a Educação Pública) e busca demonstrar como nos estados brasileiros os governos de centro, direita e da extrema-direita adotam as mesmas políticas educacionais.

Acompanhamos e vivenciamos cotidianamente em alguns estados a situação de crise da Educação, suas consequências para a “classe que precisa trabalhar para viver” com fortes ataques e o rápido avanço da extrema-direita, especialmente, na tentativa de doutrinação ideológica da juventude e de profissionais da Educação pública desde o Ensino Fundamental ao Ensino Universitário.

São intensos os cortes de verbas, aprofunda-se a mercantilização da Educação, as imposições de plataformas digitais e metas, a redução da qualidade de ensino-aprendizagem (conteúdos e metodologias), as privatizações, as entregas das escolas à Polícia Militar, dentre outras tantas questões.

A importância de caracterizarmos esses governos

A burguesia nacional, ao enfrentar a crise estrutural do capital e a própria ofensiva dos países imperialistas, busca manter suas altas taxas de lucro às custas de maior intensificação da exploração (rebaixamento de salários, aumento da jornada de trabalho, etc.), da retirada de direitos e dos cortes de verbas dos serviços públicos como Educação e Saúde.

Nesse sentido, o Governo Federal, o Congresso Nacional, os governos estaduais e municipais estão de mãos dadas para atender o empresariado da indústria, do comércio, do agronegócio, do setor financeiro, dentre outros.

No entanto, além de toda essa ofensiva e sem minimizar a força e a intensificação desses ataques há anos (pelos governos de direita, centro, etc.) reconhecemos que os governos, os partidos e as bancadas de direita e extrema-direita têm renovado e impulsionado de todas as formas destrutivas do capitalismo as diferenças financeiras entre as classes sociais, o revanchismo, a agressividade, a mentira e o ódio contra nós e entre nós (da classe trabalhadora).

Para isso, falam em nome de Deus para aumentar o poder, praticarem o machismo, o racismo, a homofobia, a perseguição religiosa e se mobilizam para aumentar a miséria, ao mesmo tempo em que investem em nossa desinformação, reduzem o nosso tempo de descanso, de lazer, de cultura, enfim, de vida.

Portanto, a Educação pública tem servido para a implementação desse modo de vida capitalista. São vários os exemplos que temos, mas, podemos afirmar que, em estados como São Paulo com o governador Tarcísio (Partido Republicanos); Minas Gerais com Zema (Partido Novo); Alagoas com Paulo Dantas (MDB); Rio de Janeiro com Cláudio Castro (Partido Liberal) dentro outros, são governos de centro, direita ou extrema-direita que têm aprofundado esse modo de vida destrutivo.

Governam a serviço de uma classe social que explora outras (no sentido do trabalho), para utilizar tanto o dinheiro público quanto os próprios setores da Educação para impor ideologias, criar situações de submissão, de repressão, aceitação do aprofundamento da própria realidade de desigualdades entre essas classes sociais.

Submissão da Educação Pública para o mercado milionário e precarizado

Nesses últimos anos, a burguesia juntamente com seus governos de centro, direita e extrema-direita já impuseram um grande retrocesso a um setor da Educação quando passaram a esbravejar contra as ciências humanas, o saber científico e buscaram adotar conteúdos, metodologias e tecnologias não capazes de desenvolver relações sociais e saberes menos desiguais entre ricos e pobres.

Mas, esses retrocessos na Educação pública, sim, são capazes de aumentar o autoritarismo, a vigilância, o controle, a falta de consciência de classe da classe trabalhadora, de pôr fim a laicidade das instituições públicas, de tentar entregá-las com maior rapidez e menor valor à iniciativa privada, às parcerias com setores militares, conservadores e opressores.

Esse projeto da extrema-direita busca, até mesmo, fincar um Estado mínimo completamente à mercê da ganância e dos privilégios do poder de classe da burguesia para impor a intensificação extrema da exploração, da subordinação ao trabalho na busca desmedida de mais-valia.

Tem sido assim, ao mesmo tempo em que se torna disponível um maior uso de tecnologias (não para todos), aumenta-se as exigências de novos conhecimentos, novas habilidades e a necessidade de, contraditoriamente, maior disciplina e submissão da “classe que precisa trabalhar para viver”, o que possibilita o aumento das horas e das más condições de trabalho, redução do valor médio do salário (mínimo do Dieese), menor tempo e menos dinheiro para o estudo, lazer e para uma vida saudável (alimentação, saúde, esporte, artes, etc.).

E quem, principalmente, tem ganhado muito com tudo isso? Empresas milionárias do setor de tecnologia educacional. Vendem e gerenciam para os governos desde plataformas de aprendizado focadas em provas (ENEM, SAEB, ENADE e estaduais), programas de ensino online (para universidades, escolas, executivos, indústria, agricultura, etc.), modernos equipamentos até compra/leilões de escolas. São empresários/acionistas com ações altamente lucrativas nas Bolsas de Valores, que investem num “mercado educacional” conservador e exigem como retorno uma crescente demanda com um dito aprendizado personalizado (individualizada IA, seu próprio “ambiente interativo e engajado”, outros).

Temos como um dos péssimos exemplos o estado de São Paulo. Em 2024 o governo de Tarcísio usou R$ 471.073.439,94 bilhões da Educação pública com plataformas digitais (Alura, Matific, Leia SP, Redação Paulista, etc.) que trazem todo o conteúdo pronto para ser aplicado, o método rígido, o controle do acesso e do tempo de uso, o aumento das cobranças por metas, o aumento do assédio, além da falta de equipamentos (certamente faturados sem chegar ao destino, em muitos casos, metade de equipamentos para o número total de estudantes e professores) e condições de trabalho estudo.

Quem vai ganhar com essas mudanças?

E logicamente, a burguesia de conjunto ganha, pois, além de conseguir aumentar a exploração sobre a classe que pertencemos, aumenta os lucros de seus vários setores envolvidos nesse projeto, controla e “investe” rigidamente o dinheiro público da Educação (com quem gasta, como e para quem vai), impõe um modo de vida viciado, mecanizada e até mesmo desumanizado, limitando nossos conhecimentos, saberes e nossas mentes para um mercado de trabalho sem direitos, precário, com baixos salários, (base média do Dieese), altas jornadas, opressor e até violento.

Para a democracia burguesa e seus governos também é importante o controle sobre a Educação pública e estabelecem a relação direta com o discurso de que todos têm esse direito, a garantia do acesso, da inclusão e da cidadania. No entanto, segue a lógica geral do corte de verbas, com programas específicos que privilegiam o mérito individual como os programas Pé-de-Meia para os estudantes (Governo Federal) e o “Bônus metas” para os professores (Governos estaduais). Dessa forma, professores e estudantes dos Ensinos Fundamental, Médio e Universitário sofrem imediatamente as consequências do Projeto Educacional da Burguesia e seus governos.

Isso tudo se dá com capacidade humana da classe trabalhadora de produzir intelectualmente e materialmente qualquer bem para uma vida justa. Mas, com a capacidade de classe da burguesia e de seus governos de matar, roubar, expropriar e destruir, até o último momento, aquilo que não estiver a seu dispor.

Uma Educação para a emancipação humana, para o engajamento, preparada para as necessidades e lutas coletivas subverteria a ordem e o sistema capitalista, isso jamais podemos esperar desses governos da/para burguesia.

Usar as ciências, os saberes e as tecnologias para nos levantar, subverter a ordem para um outro modo de vida não alienante, deve ser o caminho da Educação para os filhos e filhas da classe trabalhadora.

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