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São Paulo: Frente democrática e ilusões eleitorais do PSOL

25 de novembro de 2020
in Nacional
São Paulo: Frente democrática e ilusões eleitorais do PSOL
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Na foto da mesa de apresentação da “Frente Democrática por São Paulo” em apoio ao Boulos tem bandeiras do PT, PDT, PCB, PSOL, PC do B, UP e REDE. Uma salada política-ideológica de partidos, sem a bandeira do MTST, que se ganhar a eleição, já podemos ter ideia aonde esse governo chegará. É, como dizem os chineses, uma imagem vale por mil palavras.

A campanha de Boulos e do PSOL no primeiro turno se limitou a uma rebaixada discussão administrativa de problemas da cidade, mas a conformação dessa Frente indica um maior rebaixamento do programa eleitoral, a não ser que alguém tenha a ilusão de que esses partidos são de esquerda. Na verdade, quem se deslocou politicamente foi PSOL/Boulos e não esses partidos.

Para ganhar esses apoios o PSOL reforçou o perfil de Boulos “paz e amor” para se contrapor a “pecha” de radical com um discurso de que vai governar para todos e aberto ao diálogo com todas as forças políticas.

É a lógica do jogo eleitoral. Para ampliar os votos buscam dialogar com a base desses partidos e abrem mão de propostas como a de aumento progressivo do IPTU (que isentaria pobres e faria ricos pagarem mais) e a de reestatização do transporte coletivo. É o preço para tentarem se eleger.

Caso consigam a eleição as consequências pesarão, pois irão precisar fazer cada vez mais concessões para se manterem nesse campo. E se seguirem pelos caminhos institucionais, as concessões terão que ser ainda maiores.

A alternativa seria enfrentarem os vereadores de partidos de direita, o governador Dória, o Poder Judiciário e organizar a população de conjunto para garantir a implementação de medidas que favoreçam os mais pobres.

Mas, isso não vai acontecer, pois não é esse o projeto de Boulos e nem do PSOL.

Ressuscitando o modo petista de governar

Tendo como referência o governo de Erundina (fins dos anos 80), Boulos/PSOL propõem a retomada do chamado “modo petista de governar” (modelo de gestão adotado pelo PT em várias prefeituras do país) que consistia basicamente em delegar algumas decisões para a população.

Algo construído inicialmente e que fortaleceu esse modo de governo foi o Orçamento Participativo, isto é, na elaboração do Orçamento da cidade a população poderia decidir aonde aplicar uma parte do dinheiro público. Parecia democrático, mas ficou só na aparência mesmo.

As poucas decisões foram ficando cada vez mais limitadas e os valores já pré-estabelecidos. Cada prefeitura destinava um valor para determinada região e sobre esse valor uma parcela da população poderia decidir aonde gastar. Não poderia decidir sobre IPTU progressivo, aumento de taxação para as grandes empresas, desapropriação de imóveis destinados à especulação, etc.

Representava também uma forma de participação bem limitada porque não se decidia sobre a totalidade do Orçamento como os valores destinados para a Educação, Saúde, cargos de comissão, salários de vereadores, etc., quem continua decidindo é a Câmara.

No fundo, já naquela ocasião, era um esforço político de gerenciar a crise financeira da administração pública e uma tentativa de convencer o povo das “dificuldades”, de que não se fazia mais porque não dava e etc. Sob uma aparente forma democrática o Orçamento Participativo não passava de uma ilusão.

Outra questão é que esse “modo petista de governar” tem como base a conciliação de classes. Foi assim nas prefeituras, também nos mandatos de Lula e de Dilma. Não passam de limites estabelecidos pela legalidade burguesa, que existe para proteger a burguesia.

PSOL e Boulos, ao se enveredarem por esse caminho, também estão dando o recado para a burguesia não se assustar, pois respeitarão “as regras do jogo”.

Boulos e PSOL abandonem o eleitoralismo!

Ainda é tempo de Boulos e PSOL decidirem pela esquerda, utilizarem a força política, a audiência conquistada nessa eleição e apresentarem um programa radical que atenda as reivindicações da classe trabalhadora contra os efeitos da grave crise econômica.

Alguns alegam que isso levaria a perder as eleições em São Paulo. É uma hipótese. Mas, se ganharia na possibilidade de construção de um programa para disputar no plano nacional um projeto para o país.

A conquista de prefeituras não necessariamente fortalece a luta. Essa lógica de Boulos e direção do PSOL na eleição de São Paulo (onde estão também os brasileiros mais ricos), inevitavelmente, vai levar a uma derrota maior. A burguesia paulistana não tolera nem programas sociais contra fome. Caso sejam eleitos, vão ter que se embrenhar nas disputas administrativas com vereadores, ações jurídicas, contra sabotagens, etc. o que os distanciará das lutas diretas e inviabilizará o mandato.

Outra forma de derrota será a desmoralização da militância e da própria classe trabalhadora, ao contrário de apostarem em um projeto de organização em nível nacional e fortalecerem os organismos de base para a preparação da classe trabalhadora nos enfrentamentos com a burguesia. Esse deveria ser o sentido da participação dos socialistas no processo eleitoral.

Não desqualificamos as boas intenções de parcela do PSOL e de Boulos, mas não passam de ilusão. “Transformar São Paulo” pelas vias institucionais é impossível. As regras do jogo eleitoral foram feitas pela burguesia e o juiz do jogo (Poder Judiciário) também faz parte do esquema, pois é muito bem pago para sempre decidir a favor de quem é rico.

A necessidade de uma alternativa anticapitalista e revolucionária

Os governos petistas, além de muitos ataques aos nossos direitos, representaram uma grande tragédia para a luta da classe trabalhadora. A desilusão de parcela da classe que acreditava que haveriam mudanças e brechas para desvincular o fracasso petista tanto da esquerda quanto do socialismo tiveram um custo alto.

Ocupando o vácuo deixado pelo petismo, parte do PSOL, incapaz de aprender com a história, propõe a mesma política ou o mesmo caminho de derrotas. No entanto, mais fortalecido com o resultado eleitoral, a tendência é que a direção majoritária aprofunde o perfil partidário de conciliação de classe e de projeto político com mudanças por dentro do Estado.

Não são poucos os exemplos, na história, da impossibilidade de qualquer mudança por vias pacíficas. Essa impossibilidade é absoluta, é incontornável. As eleições para os revolucionários representam um momento de intervenção política na realidade e não nutrimos nenhuma obsessão ou ilusão de que eleger (prefeitos, vereadores, deputados ou presidente) irá alcançar uma sociedade sem exploração.

O grande desafio de uma Frente é a urgente construção de um movimento político da classe e para a classe trabalhadora, que congregue as organizações da esquerda revolucionária, o movimento social, ativistas e lutadores que contribuam com a luta pelo fim da exploração e para que a classe trabalhadora compreenda que nossos problemas somente poderão ser resolvidos, de verdade, destruindo os capitalistas com uma Revolução Socialista.

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